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Coimbra, 22 fev 2018 (Ecclesia) – A cidade de Coimbra recordou esta quarta-feira uma homenagem ao cónego Urbano Duarte, jornalista e professor evocado como um “líder de gerações, um pedagogo e um amigo” disse Mário Martins, da comissão organizadora da homenagem.
O responsável falava à Agência ECCLESIA após o descerrar de uma lápide na Escola José Falcão, com a abertura de uma exposição bibliográfica na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e um colóquio sobre “esta personalidade irreverente”.
Urbano Duarte nasceu numa aldeia perto da Pampilhosa da Serra, em 1917, e faleceu em Coimbra, em 1980.
A sua vida fica marcada por várias dimensões – padre, professor e jornalista – e em todas elas se assumiu “como figura incontornável da sociedade coimbrã” e “da vida nacional da segunda metade do século XX”, disse Mário Martins.
O jornalista sublinhou que, para o cónego Urbano Duarte, a pessoa estava “sempre no centro de todas as coisas” e “nunca deixou de lutar contra a injustiça”, respeitando “o poder sem dobrar a espinha”.
Carlos Cerca, antigo aluno do homenageado e, atualmente, médico em Vila Real, recorda o “humanismo do mestre” que procurava “incutir valores” aos seus educandos.
Através da sua “perspicácia”, o cónego Urbano Duarte conseguia “falar da importância da religião sem ninguém dar por isso”, salienta.
Como líder de uma geração, o cónego Urbano Duarte levava para o jornal ‘Correio de Coimbra’ “muitos desses jovens”, uma forma de “abrir horizontes com olhares novos”, refere Carlos Cerca.
O empresário António Barreiros recorda “com saudade e nostalgia” a forma “de estar e ser” de um pedagogo que colocava um “foco muito especial” na constituição conciliar ‘Gaudium et Spes’ (1965).
Tanto aos alunos como nas crónicas que escrevia no jornal «Correio de Coimbra», órgão da diocese que foi dirigido por ele durante 27 anos, o cónego Urbano Duarte alertava para “o que devia ser um cristão” na época contemporânea, acrescenta.
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As tertúlias no café após almoço
Ficaram célebres os cafés após os almoços, na Gráfica de Coimbra, onde se reuniam figuras da sociedade coimbrã. Naquele espaço eclético dialogava-se sobre todos os assuntos.
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O professor que marcou os alunos
Através do exemplo de vida e das suas práticas educativas, o cónego Urbano Duarte conseguiu deixar uma marca nos alunos. Colocava de lado as páginas da sebenta e dialogava com os educandos sem muros… Libertava as páginas do livro e tornava-se um educador diferente.
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Uma rara homenagem póstuma
As reflexões do cónego Urbano Duarte, escritas no tempo curto da crónica jornalística e com uma linguagem simples que ultrapassa os tempos, conseguem chegar a todos os tipos de leitores. A profundidade dos comentários ficou cunhada na pele da sociedade portuguesa.
Treze anos após a sua morte, esta figura do clero de Coimbra foi tornado Grande Oficial da Ordem de Mérito, comenda atribuída por Mário Soares no dia 10 de junho
LFS/OC
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