Momento online teve por tema «A profecia da fraternidade»
Lisboa 07 dez 2020 (Ecclesia) – O Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD) promoveu este domingo o encontro online “Pessoas com deficiência em oração”, que reuniu mais de 70 famílias num momento orante e de reflexão sobre o tema “A profecia da fraternidade”.
“O testemunho das famílias e das comundiades aqui presentes em oração é a concretização do amor de Deus nomundo”, afirmou D. José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, que coordena a Pastoral a Pessoas com Deficiência na Conferência Episcopal Portuguesa.
O bispo de Santarém, agradeceu na ocasião trabalho dos profissionais que cuidam com “ternura e dedicação” das pessoas com deficiência, sublinhando que “é muito grande o testemunho” desses cuidadores.
O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana apelou a uma maior “inclusão na Igreja” das pessoas com deficiência, criando espaços para o seu testemunho e para a participação na catequese.
O encontro de oração “A profecia da Fraternidade”, onde as pessoas com defiência foram os animadores dos momentos de oração, foi participado por Equipas da Pastoral com Deficiência das dioceses do Algarve, Aveiro, Braga, Bragança-Miranda, Lisboa, Portalegre-Castelo Brango e Porto; por pessoas com deficiência e suas famílias de Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal e Vila Real; a Fraternidade Cristã dos Doentes Crónicos e Deficientes Físicos e as comunidades do Movimento Fé e Luz.
Para além do bispo de Santarém e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, participaram neste encontro bispos de Bragança-Miranda, Évora e Lisboa.
Num momento de reflexão sobre “A Profecia da Fraternidade”, o padre António Martins afirmou que as pessoas com deficiência “estão mais próximas do mistério de Deus”.
“As pessoas com deficiência são esses pequeninos, esse mínimos do Evangelho, elevados sábios e a reveladores do Reino”, disse o assistente do SPPD e professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa.
Para o padre António Martins, as fragilidades de cada pessoa escondem-se na “armadura das certezas e na eficácia” e fazem com que as pessoas permaneçam “distantes do conhecimento de Deus”.
“As nossas fragilidades são as brechas pelas quais Deus entra nas nossas vidas, nos humaniza e nos torna mais fraternos. O que nos limita é tambem o que nos aproxima, o que derruba os nossos individualismos e as nossa autonomias arrogantes e permite que sejamos cooperadores uns dos outros”, acrescentou.
O encontro “Pessoas com deficiência em oração”, sobre o tema “A Profecia da Fraternidade” foi promovido pelo Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência em pareria com a Agência ECCLESIA e o Secretariado Nacional da Educação Cristã.
PR