D. Nuno Brás divulgou nomeações sacerdotais para o ano pastoral 2024-2025 e para o cargo de vigário episcopal para o Clero e Religiosos
Funchal, Madeira, 26 jul 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal publicou esta quinta-feira um conjunto de decretos de nomeação, anunciando a nomeação do novo vigário-geral da diocese, cónego Marcos Gonçalves.
No decreto divulgado na página oficial da Diocese do Funchal, D. Nuno Brás informa que além do cargo de vigário-geral, que acumula com os cargos de vigário judicial e pároco da catedral, o cónego Marcos Gonçalves é também nomeado moderador da Cúria Diocesana, “a fim de acompanhar o quotidiano dos serviços da Câmara Eclesiástica bem como os trabalhos dos demais organismos pastorais da Diocese”.
O vigário-geral é um sacerdote dotado do “poder ordinário executivo que pertence por direito ao Bispo Diocesano, a fim de executar todos os atos administrativos, excetuados os que o bispo se tiver reservado ou que por direito requeiram mandato especial do bispo”, refere o Código de Direito Canónico.
Ao fim de 14 anos, o cónego José Fiel de Sousa deixa a função de vigário-geral e é nomeado vigário episcopal para o Clero e Religiosos.
“Em vários encontros com sacerdotes, sobretudo em sessões do Conselho Presbiteral, foi levantada a possibilidade de o clero diocesano ser acompanhado mais de perto por um vigário episcopal que cuide da sua formação (sobretudo a formação espiritual), que acompanhe os sacerdotes, em particular os mais novos e mais idosos”, pode ler-se no decreto.
O sacerdote passa também a ser o pároco de São Gonçalo (Funchal), deixando ainda de exercer o cargo de reitor da igreja de S. João Evangelista (Colégio), no Funchal.
O bispo diocesano divulgou também as nomeações sacerdotais para o ano pastoral 2024-2025.
Mais de 20 paróquias passam a ter novos párocos, sendo que as nomeações “produzirão efeitos apenas a partir do momento da entrada oficial dos nomeados, o que deve ser concordado com o vigário geral”.
“Até lá, peço aos sacerdotes que preparem espiritualmente as suas comunidades para o acolhimento do novo Pároco, que coloquem em dia todos os livros e os apresentem na Câmara Eclesiástica, para visto”, apelou o bispo diocesano.
D. Nuno Brás destaca que a Igreja é, “desde sempre, e por vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo, um corpo de ministérios, em que cada um dos seus membros contribui para o bem de todos” e que entre eles se destaca o dos presbíteros, “especiais colaboradores dos bispos no serviço apostólico”.
A sua disponibilidade para o serviço do povo de Deus onde melhor for aconselhável para o bem de todos é bem expressa na promessa de obediência, realizada nas mãos do Bispo durante as celebrações de ordenação de diácono e de presbítero. Mas esta promessa de obediência é depois concretizada no serviço generoso e abnegado, que ultrapassa as estritas normas canónicas e constitui um verdadeiro testemunho de fé e dedicação ao povo de Deus, que o Bispo não pode deixar de agradecer, penhorado”.
Para o bispo diocesano, sem o “serviço dos presbíteros seria impossível ao próprio bispo o exercício do seu múnus apostólico”.
LJ/OC