Igreja/Jovens: Padre José Luis Coelho apresenta propostas para ajudar a superar «tempos de confusão» (c/vídeo)

Sacerdote assinalou livro sobre a «conquista da identidade»

Lisboa, 06 jun 2023 (Ecclesia) – O padre José Luis Coelho, da Comunidade Shalom, escreveu um livro destinado a jovens e educadores, no qual elabora e desenvolve a construção da identidade a partir de “quatro pilares”.

“O primeiro situa-se muito na idade da juventude e está relacionado com a parte da sexualidade e da afetividade”, disse à Agência ECCLESIA o autor da obra «Os jovens – A conquista da identidade».

O livro é o resultado de “muito trabalho e muita experiência” no acompanhamento de jovens em vários países e como se vive “tempos de confusão ao nível da identidade”, o autor recolheu “material para ajudar pais, educadores e os próprios jovens a terem alguns critérios”, frisou o autor.

Para o sacerdote, a sexualidade e a afetividade são “estruturantes na vida dos jovens” porque quem “não tem laços não tem histórias para contar”, sublinhou o padre José Luis Coelho.

Quando de fala de afetividade, “fala-se de sentimentos”, apontou o sacerdote da Comunidade Shalom ao programa ECCLESIA emitido esta terça-feira na RTP2.

O pilar do “papel social” também está explicado no livro, porque é fundamental “que o jovem aprenda a fazer”.

“Os jovens e as pessoas precisam de contribuir para a sociedade”, realçou o sacerdote.

Qual é o jovem que não gosta da paz, da solidariedade, da amizade e da transformação da sociedade?”.

Na juventude, os jovens abraçam “os valores que marcam” o futuro porque os “sistemas políticos passam”, mas os valores ficam, indica o padre José Luis Coelho.

O “sentido da vida” é outro pilar que o sacerdote da Comunidade Shalom aponta e está “relacionado com a vocação”.

D. Nuno Almeida, bispo nomeado para a Diocese de Bragança-Miranda, assina o prefácio da obra.

“Este livro é como uma mochila pedagógica que nasceu do caminhar com os jovens e com pessoas de outras idades, da escuta e do acompanhamento, e deseja ser um livro vivo, de trabalho, de ajuda a cada jovem, aos pais e a outros educadores, aos animadores de grupos de jovens, aos acompanhadores de pessoas no seu crescimento, a todos os que participam da educação e da pastoral dos jovens”, indica o bispo.

LS/LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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