Lisboa, 21 fev 2017 (Ecclesia) – A publicação da obra «O Patriarcado de Portugal – Três séculos de uma instituição lisboeta, nacional e católica (1716-2016)» é sinal de que o Patriarcado “ainda diz muita coisa aos interessados, historiadores e sociólogos” reconheceu D. Manuel Clemente, em declarações à Agência ECCLESIA.
O cardeal-patriarca de Lisboa foi um dos apresentadores da obra do historiador Luis Salgado Matos, na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, esta segunda-feira, e realçou que esta investigação tem “um título desafiante”.
D. Manuel Clemente sublinhou que falar do ‘Patriarcado de Portugal’ é “falar mais do que aquilo que, normalmente, se fala”.
Com 300 anos de história (1716-2016), o nome de patriarcado foi dado, “primeiro a uma parte da diocese (1716) e depois ao conjunto da diocese”, recorda.
Para D. Manuel Clemente, o autor do livro defende a tese de que a “intenção – quer do rei D. João V quer de outras pessoas do século XVIII até aos tempos atuais – é olharem para o Patriarcado de Lisboa no seu aspeto simbólico e nacional”.
Num Estado de ordens, como é a tese do historiador Salgado Matos, o Patriarcado de Lisboa, “por excelência, representou e ainda poderá representar a simbologia de um Portugal cosmopolita, ecuménico e que vai além de si próprio”, frisou D. Manuel Clemente.
A apresentação do livro «O Patriarcado de Portugal – Três séculos de uma instituição lisboeta, nacional e católica (1716-2016)» contou também com a presença do autor; de Jorge Bacelar Gouveia, professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa; e José Vera Jardim, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa.
LFS