Elena Guerra foi beatificada por João XXIII em 1959
Cidade do Vaticano, 13 abr 2024 (Ecclesia) – O Papa Francisco aprovou hoje três decretos do Dicastério da Causa dos Santos, entre eles o que reconhece o milagre atribuído à fundadora das Oblatas Irmãs de Santa Zita, abrindo caminho para a canonização da beata Elena Guerra.
O Papa Francisco autorizou o Dicastério a promulgar os Decretos relativos ao “milagre atribuído à intercessão da Beata Elena Guerra, fundadora da Congregação das Oblatas do Espírito Santo, chamadas Irmãs de Santa Zita, nascida a 23 de junho de 1835 em Lucca (Itália) e aí falecida a 11 de abril de 1914”, informa hoje a Sala de imprensa da Santa Sé.
A beata Elena Guerra foi beatificada em 1959 pelo papa João XXIII tendo dedicado a sua vida à educação, à Teologia e à escrita, e fundado em 1882 uma comunidade de mulheres dedicadas à educação de meninas.
A audiência ao prefeito do Dicastério da Causa dos Santos, reconheceu também o martírio de Gaetano Clausellas Ballvé, padre diocesano espanhol, “morto por ódio à fé em 15 de agosto de 1936” e António Tort Reixachs, “leigo e pai de família”, nascido em Barcelona, “morto por ódio à fé em dezembro de 1936 em Montcada, Espanha”.
O Papa reconheceu ainda “as virtudes heroicas da Serva de Deus Teresa Lanfranco, religiosa italiana professa da Congregação das Filhas de Santa Maria de Leuca, nascida em 1920 e falecida a 8 de junho de 1989, em Roma”.
O reconhecimento das virtudes heroicas é um passo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, sendo a penúltima etapa para a declaração da santidade; para a beatificação, é necessária a aprovação de um milagre por intercessão da pessoa venerável.
LS
