Lisboa, 25 out 2011 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social classificou como “importante e ousado” o apelo da Santa Sé à criação de uma autoridade pública mundial, lançado esta segunda-feira.
D. Carlos Azevedo admite, em declarações à Renascença, que há dificuldade em criar um organismo com estas caraterísticas, mas espera que a proposta não caia no vazio.
“Parece que há uma ausência de forças que possam intervir”, refere o prelado, e ao mesmo tempo “setores que continuam fora do alcance de uma regulação”.
O bispo auxiliar de Lisboa considera que a ausência de regulação nos mercados financeiros abriu caminho ao “descalabro” e que é preciso introduzir mudanças.
“Foi um dos caminhos que permitiu o descalabro e é necessário que haja alguma instituição que não permita que tal aconteça e que também possa resolver aquilo que só a Europa, só os Estados Unidos ou uma zona isolada do mundo não resolve”, afirma o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social.
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