Pedro Vaz Patto e Rita Mendonça Leite assumem funções em organismo consultivo do Governo
Lisboa, 14 fev 2025 (Ecclesia) – A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) informou hoje que, conforme deliberação do seu Conselho Permanente, designou como novos representantes na Comissão da Liberdade Religiosa (CLR) o jurista Pedro Vaz Patto e a historiadora Rita Mendonça Leite
O organismo consultivo do Governo, presidido por José Eduardo Vera Jardim, inclui representantes das várias confissões religiosas em Portugal e especialistas da sociedade civil.
“Da experiência que colhi até agora, posso afirmar que se trata de uma missão que permite um enriquecedor diálogo e uma frutuosa colaboração entre diferentes comunidades religiosas”, assinala Pedro Vaz Patto, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, em nota enviada hoje à Agência ECCLESIA pela CEP.
“Na verdade, o valor da liberdade religiosa é algo que nos congrega; procuramos valorizar a liberdade da outra comunidade como a da nossa. Assim damos testemunho de que as religiões, ao contrário do que por vezes se afirma, dão um importante contributo para a paz e a harmonia social”, acrescenta o responsável.
Rita Mendonça Leite, diretora-adjunta do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP-CEHR), destaca, por sua vez, a “importante missão que a Comissão da Liberdade Religiosa tem levado a cabo no sentido de refletir sobre o contexto de diversificação religiosa”.
“Dedicada, na minha área de investigação, ao estudo da história religiosa como instância de análise da sociedade portuguesa contemporânea, espero poder contribuir, em colaboração com a equipa que integrarei”, realça a responsável, que aponta à “construção de uma vivência sã e produtiva da liberdade religiosa”.
A CLR tem funções de estudo, informação, parecer e proposta em todas as matérias relacionadas com a aplicação da Lei de Liberdade Religiosa (2001) em Portugal.
As novas nomeações foram publicadas em Diário da República, num despacho assinado pela secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara da Silva Maia de Figueiredo.
OC