Igreja espera que o Mundial seja um tempo de festa e de paz

O presidente da Conferência Episcopal Alemã (DBK), o Cardeal Karl Lehman, saudou ontem o início do Campeonato do Mundo de Futebol, que a Alemanha acolhe de 9 de Junho a 9 de Julho. As igrejas no país estarão abertas mais tempo e estão previstas actividades extraordinárias. Este responsável manifestou o seu regozijo com o facto de a Alemanha ser a anfitriã do Mundial e desejou a todos uma festa pacífica. “Que a alegria por causa dos jogos, a percepção de sermos irmãos e irmãs, com o olhar dirigido para a unidade das pessoas, prevaleçam sobre as tentações nacionalistas”, disse o Cardeal Lehmann durante uma celebração ecuménica na Catedral de Munique. Fazendo votos de que a competição “não viole as regras do respeito e da dignidade inalienável da pessoa”, o presidente da DBK assegurou que competições como o Mundial de Futebol podem “contribui para unir povos e nações, línguas e religiões, culturas e raças, reforçando-as para combater, em conjunto, a pobreza, a fome, a doença e a ignorância”. O jornal do Vaticano, “L’ Osservatore Romano”, também não deixou passar esta ocasião especial, assegurando que o Mundial “é uma oportunidade única para o renascimento do futebol, e para banir a violência, o racismo e a intolerância nos campos”. Num momento em que o futebol italiano é sacudido por um escândalo de corrupção, o secretário da Comissão Episcopal Italiana, D.Giuseppe Betori, referiu-se também ao “déficit ético” que afecta o futebol, “prisioneiro do poder do dinheiro que há no jogo”. Dossier AE • Mundial de Futebol Alemanha-2006

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Agência ECCLESIA

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