Igreja/Ensino: Patriarca de Lisboa destaca importância da Universidade Católica

Dia nacional da instituição académica tem como lema «Inspirar o Futuro»

Lisboa, 31 jan 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, afirmou hoje que as “dezenas de milhares de alunos formados” pela Universidade Católica e “gratuitamente oferecidos à sociedade”, demonstram a “validade” desta instituição da Igreja.

“Os objetivos da Igreja são manter presente a mensagem de Jesus Cristo, a sua atitude face aos diversos problemas, agora através dos seus discípulos. Nesse sentido, temos de dizer que são objetivos muito vastos e com certeza que cada um dos membros da sociedade e da Universidade Católica lhes tenta responder, fazemos por isso, não desistimos disso”, observou o também magno chanceler da instituição, antes de presidir à sessão solene do Dia Nacional da UCP, em Lisboa.

O patriarca de Lisboa foi questionado pela Agência ECCLESIA em relação ao recente estudo, com a chancela da UCP, que ligava o grau de instrução e rendimento do agregado familiar à disponibilidade para ajudar os outros, mostrando que as pessoas com graus mais elevados de instrução ou de rendimento tendem a considerar menos importante ajudar os outros.

“É um alerta muito grande”, disse D. Manuel Clemente, para quem a UCP tem o dever de “analisar a sociedade portuguesa” e, através dessas análises, fazer “advertências” para o que precisa de “ser corrigido”.

A cerimónia inclui a atribuição do doutoramento ‘Honoris Causa’ a Roberto Carneiro, antigo ministro da Educação, bem como a Arménio Miranda e Fernando van Zeller Guedes, “que desde o início demonstraram o maior empenho e dedicação à Escola Superior de Biotecnologia”, segundo comunicado publicado pela UCP/Porto.

A UCP vai assinalar este domingo o seu dia nacional, com o lema ‘Inspirar o Futuro’, perspetivando o período pós-crise.

“Temos um pacto com o presente e queremos fazer tudo, mas mesmo tudo, para estar à altura das suas exigências. Cremos, contudo, que não podemos ficar por aqui. O nosso pacto é também com o futuro, e isso em nenhum momento pode ficar esquecido”, escreve a reitora da instituição, Maria da Glória Garcia, na sua mensagem para esta celebração.

A responsável reconhece as “dificuldades económicas e sociais” que devem “mobilizar” os esforços de todos.

“Por isso mesmo queremos habitar a linha da frente: queremos intensificar os nossos pontos fortes, mas investir igual coragem e ambição em redimensionar o que são hoje os pontos mais frágeis. Queremos consolidar o que hoje somos e fazemos, mas também progredir e inovar, pois só assim corresponderemos ao que se espera de nós”, escreve.

A reitora da UCP desafia a instituição a “interpretar, antecipar e garantir as vias de futuro” e a trabalhar com “paixão”, “empenho” para reforçar “a coesão e o impacto deste extraordinário projeto da Igreja portuguesa”.

O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, vai presidir no domingo à missa evocativa do Dia Nacional, às 11h30, na catedral da arquidiocese minhota.

MD/OC

Notícia atualizada às 16h28

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