Serviço Nacional da Liturgia promove sexta edição do curso até 2021
Bragança-Miranda, 29 ago 2018 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade afirmou que o Curso de Música Litúrgica é um serviço da Igreja “aos que servem a Deus e aos homens na mais bela das artes”.
“Um aspeto importante que notámos nesta edição do curso é que houve um empenho notável, por parte dos párocos, em enviar os paroquianos para esta formação, apoiando-os concretamente com bolsa de estudo”, destacou D. José Cordeiro em declarações hoje à Agência ECCLESIA.
O primeiro ano do Curso Nacional de Música Litúrgica começou sábado, dia 25 de agosto, e termina no próximo domingo, 2 de setembro, e na sua sexta edição inscreveram-se 59 alunos de 15 dioceses de Portugal – Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Bragança-Miranda, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria-Fátima, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu.
D. José Cordeiro realça também a participação de dois alunos de Cabo Verde, que frequentam o seminário de Évora, um aluno da Suíça e dois padres, das Diocese do Porto e do Algarve, na formação que decorre nas instalações da Domus Carmeli, em Fátima.
O presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade salientou que os salmistas, os organistas e os diretores de coro exercem “um ministério litúrgico para o qual devem estar preparados”, por isso, o curso, que se realiza desde agosto de 1991, é um serviço da Igreja “aos que servem a Deus e aos homens na mais bela das artes”.
Na atual edição, os professores são o padre António Cartageno, que é também o diretor do curso, Emanuel Pacheco, Fernando Valente, Samuel Pinto, António Esteireiro, Élio Carneiro, Tiago Ferreira, Joaquina Ly (Canto), Filipa Lã (Canto), P. Pedro Miranda (história da música) e D. Bernardino Costa (Liturgia).
O curso tem a duração de três anos completos, até 2021, e realiza-se nas duas últimas semanas de agosto em cada ano e num fim de semana noutra altura do ano, e no caso deste primeiro ano as atividades presenciais ficam completas nos dias 4 e 5 de maio de 2019.
O curso é dinamizado pelo Serviço Nacional de Música Sacra, um departamento do Secretariado Nacional de Liturgia da referida comissão episcopal, e o prelado lembra que até 2016 tiveram lugar mais quatro edições com “um modelo assente sobre o mesmo que presidiu ao I Curso com pequenas alterações e adaptações”.
“A partir do III Curso, acrescentou-se aos cursos de Organista e Director de Coro, o curso de Salmista”, contextualiza D. José Cordeiro, salientando que o I Curso Nacional de Música Litúrgica contou com alunos de “praticamente todas as dioceses de Portugal Continental e Ilhas”.
O presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade destaca a “aceitação” do curso “desde a sua génese” e o serviço que tem prestado à Igreja.
Neste contexto, o desejo é continuar “a contribuir para a melhoria da música litúrgica que se reza e canta nas igrejas”, dando formação “adequada e competente” a mais e mais agentes da música litúrgica.
O Serviço Nacional da Liturgia informa ainda que o exame final é em agosto de 2021 e quem concluir o Curso de Música Litúrgica com “êxito” recebe um diploma.
CB