D. Manuel Felício afirma que este é «um saber maior»
Guarda, 06 jun 2019 (Ecclesia) – O bispo da Guarda afirma que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) é “um saber maior”, que pretende “conjugar todos os outros”, numa mensagem aos pais, encarregados de educação e educandos do Ensino Básico e Secundário.
“Pretende esta oferta proporcionar aos educandos, desde o primeiro ano do Ensino Básico, um desenvolvimento no qual os valores morais e religiosos acompanhem e iluminem os diferentes saberes que são propostos na escola e também ajudar as nossas crianças, adolescentes e jovens a abrirem o seu entendimento para as dimensões mais belas da vida”, escreveu D. Manuel Felício.
Em mensagem enviada hoje à Agência ECCLESIA, o bispo afirma que “vale a pena escolher” a disciplina de EMRC e lembra o “exercício da responsabilidade pessoal” no momento da matrícula, “onde se propõe a escolha desta disciplina curricular”, quando já decorrem as inscrições para o novo ano escolar.
“Esta é a hora de lembrar aos pais e encarregados de educação, como também aos próprios alunos, que vale a pena gastar tempo e fazer esforço para descobrir e abraçar com entusiasmo as dimensões moral e religiosa da vida e que sem elas a componente verdadeiramente humana do ensino fica incompleta”, desenvolve.
D. Manuel Felício destaca que EMRC é “um saber maior” que pretende “conjugar todos os outros saberes” e colocá-los ao serviço do “bem completo” de todas e cada uma das pessoas e as aulas desta disciplina pretendem “cultivar este saber”, acompanhar os alunos e “abrindo-lhes caminhos de vida verdadeiramente feliz”.
O bispo da Guarda contextualiza que a lei prevê a oferta obrigatória da disciplina curricular de Educação Moral e Religiosa Católica “em todos os programas do Ensino Básico e Secundário, desde o primeiro ano”.
A Concordata assinada em 2004 entre Portugal e a Santa Sé consagra a existência da disciplina de EMRC, sendo os professores propostos pelos bispos, nomeados pelo Estado e pagos pela tutela; é uma componente do currículo nacional, de oferta obrigatória por parte dos estabelecimentos de ensino e de frequência facultativa.
“Desejamos seja de verdadeiro crescimento para as nossas crianças, adolescentes e jovens, nas suas escolas”, escreve D. Manuel Felício sobre o ano letivo 2019/2020.
CB/OC