Igreja em missão numa sociedade em mudança

Reunião do Conselho de Pastoral Diocesano do Porto No intuito de escutar o que o Espírito diz à Igreja do Porto, nesta época de profundas transformações sociais e culturais, reuniu o Conselho de Pastoral Diocesano do Porto no dia 17 de Maio de 2008, na Casa Diocesana de Vilar, sob a presidência do Senhor D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, com a presença dos bispos auxiliares, D. João Miranda e D. António Taipa e à espera de D. João Lavrador, recém nomeado Bispo Auxiliar do Porto, a quem o Conselho saudou com alegria. Reflectir sobre um programa «libertador» que coloque toda a Igreja Diocesana em dinâmica de missão e de nova evangelização foi o objectivo central da reunião. Num clima de profunda esperança, abordando as dificuldades e as novas realidades como desafios e novas oportunidades para uma nova configuração comunitária e partilha de responsabilidades, foram apresentados as principais características que devem configurar o rosto da Igreja que se quer missionária e corresponsável. Três traços essenciais devem configurar o rosto da Igreja em missão: acolhedor, próximo e corresponsável. Apesar da aparente indiferença para com a Igreja, ainda são muitos aqueles e aquelas que se abeiram das comunidades cristãs com um olhar de apelo e de súplica. Por isso, urge cultivar uma atitude de escuta atenta e paciente e de acolher e aceitar o que a nossa cultura tem de bom. Quer dizer, a Igreja tem que estar de mãos abertas pronta para receber e acolher as interpelações e apelos do rosto dos irmãos. É neste espírito de escuta e acolhimento que se insere a sondagem aos habitantes da diocese do Porto indagando das suas expectativas para com a Igreja. A atitude de acolhimento e de escuta humilde tende a converter-se em proximidade e em disponibilidade para a missão. E a resposta que a Igreja tem para os apelos e anseios dos homens de hoje é a pessoa de Cristo vivo, testemunhado por comunidades vivas e missionárias. Da participação na comunhão trinitária e da urgência da missão brota a união entre todos, ou seja, a corresponsabilidade. Corresponsabilidade que não deve ser entendida como um fim a perseguir, mas sim como consequência da participação na comum responsabilidade de anunciar o Evangelho. A meta será desenhar e apresentar o rosto missionário da Igreja durante o ano de 2010. Entretanto, durante o ano pastoral 2008/2009 vai-se aprender a arte de desenhar com o grande mestre da missão: São Paulo. Comissão Permanente do Conselho de Pastoral Diocesano do Porto

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