Contestação pode chegar às ruas O Presidente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), D. Ricardo Blázquez, manifestou-se contra as mudanças que envolvem a leccionação da disciplina de Religião no país e assinalou que “a Igreja não é a empregadora dos professores”. O prelado pediu aos parlamentares que rejeitem o projecto de lei Orgânica de Educação (LOE) aprovado pelo Conselho de ministros do Governo espanhol. Ao inaugurar as Jornadas sobre Teologia “A Igreja Local: Lar de Comunhão e Missão”, em Leão, o Bispo de Bilbau mostrou sua oposição à intenção governamental de que os professores de Religião passem a depender laboralmente da Igreja. “Esta medida produz uma enorme inquietação e pedimos que, quando o projecto de lei passar pelo Parlamento, isto seja mudado”, disse o presidente do episcopado espanhol. Vários Bispos revelaram hoje ao jornal católico “La Razón” a sua intenção de sair à rua para contestar as mudanças do governo nesta área, considerando que as mesmas “marginalizam a religião na escola” e “violam o direito à liberdade de educação”. A manifestação está prevista para o próximo mês de Novembro.