E exige que este “não volte a atrasar pagamentos durante 2023”.
Lisboa, 13 fev 2023 (Ecclesia) – O «Compromisso Pagamento Pontual» (CPP) congratula-se com a “diminuição histórica” da divida do Estado a fornecedores e exige que este “não volte a atrasar pagamentos durante 2023”.
“Foi com profunda alegria, e alívio, que o «Compromisso Pagamento Pontual» registou o pagamento extraordinário do Governo (Administração Central) a fornecedores no final de 2022, no valor de 910,8 milhões de euros, fixando a dívida a mais de 90 dias a fornecedores, para um valor mínimo histórico de 78,8 (263,1 milhões de euros em toda a administração pública)”, lê-se num comunicado da CPP enviado à Agência ECCLESIA.
Uma decisão que o CPP vinha a apelar há vários meses e que “era da mais elementar justiça o Estado tomar” e que tem de ser agora “sustentada e confirmada, não deixando aumentar o valor em dívida ao longo de 2023, como aconteceu nos anos anteriores, continuando o processo de liquidação total da dívida a mais de 90 dias”, realça o documento.
A ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores), a CIP (Confederação Empresarial de Portugal), IAPEMI, APIFARMA (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica), Ordem dos Contabilistas Certificados e a Informa D&B, em conjunto com 2.078 empresas e organizações aderentes ao «Compromisso Pagamento Pontual», estão fortemente empenhadas na promoção dos pagamentos a horas em Portugal, combatendo uma cultura de permissividade e de irresponsabilidade que afeta o desenvolvimento das empresas e da economia portuguesa
Como o Estado deve ser exemplo, o comunicado recorda que o objetivo do «Compromisso Pagamento Pontual» não é que o Estado e todos os agentes económicos tenham “no final de ano um valor baixo de dívidas fora dos prazos acordados com os fornecedores, mas que todos paguem nos prazos acordados de forma a dar previsibilidade de tesouraria e confiança para desenvolver e investir no seu negócio”.
Nesse sentido o CPP apela a todos os líderes (governamentais, empresas e organizações) que tenham a possibilidade “de pagar no prazo acordado que o façam, não se aproveitando da situação”.
Em tempos de “maiores desafios económicos e de restrições de liquidez pagar a horas é um ato da maior importância e de responsabilidade social perante o ecossistema económico”, refere o comunicado.
LFS