Igreja: Diocese de Braga «acredita na inocência» e suspende sacerdote por «prudência pastoral»

Braga, 29 nov 2014 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Braga afirmou hoje em comunicado que “acredita na inocência” do atual pároco de Santa Eulália, em Fafe, e, “por razões de prudência pastoral” e “serenidade na investigação”, suspende o sacerdote da “atividade pastoral”.

“Por razões de prudência pastoral, de serenidade na investigação e até que todas as dúvidas se dissipem, a Arquidiocese ordenou ao Rev.do Pe. Abel Joaquim Martins Maia a suspensão da atividade pastoral que vinha exercendo em favor da comunidade de Sta. Eulália de Fafe e não deixará de colaborar com as instâncias judiciais”, lê-se no comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

De acordo com a edição de hoje do jornal Correio da Manhã, o nome do padre Abel Joaquim Martins Maia é referido numa carta enviada pelo anterior pároco de Canelas ao bispo do Porto, que entretanto dela deu conhecimento às autoridades competentes, onde relaciona o sacerdote com um caso de “grave de comportamento”.

“Até prova em contrário, a Arquidiocese de Braga acredita na inocência do Rev.do Pe. Abel Joaquim Martins Maia e apela a que se respeite o bom nome a que todo o cidadão tem direito. Até prova em contrário, presuma-se a inocência”, sustenta o comunicado.

De acordo com o documento, o sacerdote atualmente ao serviço da Diocese de Braga pertencia à Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus no ano 2003, “altura até à qual presumíveis indevidos comportamentos se poderão ter registado”.

“Sabemos que esta Congregação está empenhada em indagar quanto haja sucedido, do mesmo modo como tem cumprido as normas dimanadas pela Santa Sé a propósito de situações semelhantes às que a notícia reporta”, refere a Diocese de Braga.

O documento esclarece que em 2008, quando o padre Abel Joaquim Martins Maia se mostrou disponível para trabalhar na Arquidiocese de Braga, e depois de recolhidas as necessárias informações, “nenhuma referência negativa foi levantada quanto à sua idoneidade e/ou moralidade”, sendo por isso “incardinado no dia 12 de Junho de 2014”.

De acordo com o comunicado, o padre Abel Joaquim Martins Maia considera-se inocente, “caluniosas as acusações que lhe movem” e “tem em curso causa judicial contra quem (segundo ele, injustamente) o acusa”.

PR

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top