Cidade do Vaticano, 28 jun 2018 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje a “importância de formar equipa” à Federação Italiana de Natação e atletas que participam no Trofeu “Sette Colli”, e explicou que o desporto “é uma ocasião de formação de valores humanos e sociais”.
“Para além dos resultados técnicos, oferece também um testemunho de disciplina, de saudável competição, de jogo de equipa”, disse no encontro com um grupo de dirigentes e atletas que estão a participar no Trofeu “Sette Colli”.
Destacando a presença de jovens convidou todos a mostrarem onde se pode chegar “com o esforço do treino, que comporta grande compromisso e também grandes renúncias”.
“Constitui uma lição de vida, torna-se uma ocasião para a formação de valores humanos e sociais, para desenvolver junto com o corpo também o caráter e a vontade, e para aprender a se conhecer e se aceitar”, desenvolveu.
O Papa destacou a importância de “formar equipa”, mesmo sendo a natação um desporto predominantemente individual mas “há sempre a oportunidade de trabalho em grupo e de ajuda recíproca” e deu como exemplo treinar num clube, na seleção nacional, corridas de estafetas, polo aquático.
Francisco destacou ainda a natação sincronizada onde é “tudo sobre harmonia” mas a “excelência é alcançada” quando os atletas se movimentam para “formar um único movimento”:
“É verdadeiramente fascinante, e para nós, como espetadores comuns, parece quase impossível, mas também aqui o segredo, além da competência individual, é a ajuda reciproca”, explicou, segundo discurso publicado online pela Santa Sé.
O pontífice argentino realçou que a linguagem do desporto “é universal e chega facilmente às novas gerações”.
“Encorajo para que sejam transmitidas mensagens positivas, contribuindo assim para melhorar a sociedade que vivemos”, pediu ainda Francisco na audiência a dirigentes e atletas da Federação Italiana de Natação.
De recordar que o Dicastério para os Leigos, Família e Vida publicou o primeiro documento da Santa Sé sobre a prática desportiva, intitulado ‘Dar o melhor de si’, a 1 de junho, e o Papa elogiou o documento e os valores associados a esse setor.
CB