Festa da Sagrada Família celebra-se este domingo, no tempo litúrgico do Natal
Lisboa, 28 dez 2023 (Ecclesia) – O assistente do Departamento Nacional da Pastoral Familiar (DNPF) considera que é “importante não descurar” a proximidade em todas as comunidades e criar “um corpo” que promova iniciativas em prol da família.
“Não queremos descurar neste segundo mandato, a proximidade com todas as dioceses e movimentos e é também importante criarmos um corpo de pastoral familiar e sugerir algumas iniciativas”, disse à Agência ECCLESIA o padre Francisco Ruivo.
O domingo dentro da Oitava do Natal – este ano a 31 de dezembro – evoca a Sagrada Família de Nazaré, na liturgia católica.
Os coordenadores do DNPF, o casal Simão e Maria Mira, realçam que a pastoral familiar deve centrar-se em “três ‘A’: atenção, anunciar e acompanhar”.
A iniciar o segundo mandato nesta missão, por nomeação da Conferência Episcopal Portruguesa, o casal Mira foi empossado recentemente numa equipa que integra dois jovens e outro casal.
“Somos vários, várias cabeças a pensar, todas no mesmo sentido, e de facto estamos aqui dispostos a começar este segundo mandato na pastoral familiar”, disse Maria Mira.
Das “primeiras coisas” que começaram a fazer desde que foram empossados foi “contatar com todas as dioceses, perceber até as mudanças que houve em cada uma delas e perceber a vida, a alma com que cada equipa diocesana está a trabalhar”, disse o padre Francisco Ruivo.
Os secretariados continuam a trabalhar “bem”, mas cada um “ao seu ritmo”, frisou o assistente do DNPF.
No tempo litúrgico do Advento, o DNPF lançou uma iniciativa que visou aproximar as famílias.
“Aquilo que nós fizemos, de facto, foi um calendário de advento, lançámos propostas, reflexões, orações e a construção de um presépio em família, portanto, atividades muito ligadas à família, que toda a família se congregasse à volta dos textos que fomos mandando, as reflexões que fomos enviando, e assim poder fazer esta vivência do advento em família, que é, de facto, aqui a nossa grande prioridade, enquanto pastoral familiar nacional”, realçou Maria Mira, em entrevista ao Programa ECCLESIA emitido esta sexta-feira na RTP2.
Para além dos três ‘A’, a Pastoral Familiar pretende também articular no “sentido de congregar e acompanhar todas as pessoas” que estão abertas para as propostas.
“É um grande desafio, mas é uma grande proposta que passa por esta atenção, às realidades diferentes, por este anúncio do bom que é podermos partilhar tudo isto em família e de acompanhar, de ver uma ligação, um vínculo que faz todo o sentido”, acentuou Maria Mira.
“Onde existe família, nós queremos estar lá com as nossas propostas, queremos acompanhar, queremos saber das necessidades e também tentar ir ao encontro”, anunciou Maria Mira.
Nesta linha de proximidade, o Departamento Nacional da Pastoral Familiar já agendou para 9 de março de 2024 um conselho nacional com o intuito de “congregar todas as dioceses, movimentos, todos os representantes e todos os agentes da pastoral”.
“Queremos ouvir, escutar e conhecer neste caminho de proximidade”, finalizou Maria Mira.
PR/LFS/OC