Responsável pelo setor da Catequese do Secretariado Nacional da Educação Cristã recorda patriarca emérito
Lisboa, 07 mar 2014 (Ecclesia) – A responsável pelo setor da Catequese do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC), Cristina Sá Carvalho, considera que o falecido cardeal D. José Policarpo se destacou como um “pedagogo”.
“Era uma pessoa que compreendia muito bem o que eram as necessidades da sociedade”, refere à Agência ECCLESIA.
O cardeal morreu esta quarta-feira, aos 78 anos, na sequência de problemas cardíacos, tendo o Governo português decretado para hoje um dia de luto nacional.
“A partir de uma cosmovisão cristã, defendia de uma forma muito lúcida, muito inteligente, muito persistente, que não podíamos perder a ideia de que educar é ter uma visão da pessoa”, assinala Cristina Sá Carvalho.
A responsável do SNEC recorda o patriarca emérito de Lisboa como um “grande formador”, com um discurso claro e “muito influente”.
“D. José Policarpo partia da visão que o Evangelho abre portas para compreender a pessoa e propunha que essa visão estivesse sempre à frente de outra preocupação educativa, porque o resto se organizava em função disso”, precisa.
Segundo Cristina Sá Carvalho, a educação era uma “prioridade muito intrínseca à sua maneira de olhar a construção de realidade”.
O falecido cardeal tinha “um discurso muitíssimo consistente, que era motivador do ponto de vista da reflexão intelectual e da prática”, e a “capacidade de antecipar o que vai vir depois”.
“Teve sempre essa marca extraordinária de mostrar qual era o caminho”, conclui a responsável pelo setor da Catequese do SNEC.
A Missa exequial vai ser presidida por D. Manuel Clemente, sucessor de D. José Policarpo, a partir das 16h00, na Catedral da capital portuguesa, seguida de cortejo para o Panteão dos Patriarcas, no Mosteiro de São Vicente de Fora.
OC