Cardeal português pediu no Santuário de Fátima para que todos se envolvam numa «cultura de proteção»
Fátima, 02 set 2018 (Ecclesia) – O cardeal D. António Marto pediu hoje “profunda comunhão” para com o Papa Francisco que, indicou, ser vítima de um “ataque ignóbil e organizado”.
De acordo com o Santuário de Fátima o pedido aconteceu no final da Eucaristia desta manhã, no recinto do espaço mariano, na Cova da Iria.
“Todos nós sabemos que estamos a viver um momento muito doloroso para a nossa Igreja por causa dos escândalos de abuso de menores cometidos por responsáveis da Igreja, em particular nos Estados Unidos e na Irlanda”, afirmou o prelado que alertou para o “ataque ignóbil e organizado contra a pessoa do Santo Padre, procurando pôr em causa a sua credibilidade e procurando criar uma divisão na Igreja”.
D. António Marto lembrou o pedido de Nossa Senhora, de oração e penitência, bem como de união ao Papa.
“Queria recordar que Nossa Senhora aqui em Fátima, há 100 anos, veio pedir oração e penitência pelos pecados do mundo e da Igreja para que não se repitam mais estes escândalos e veio pedir também para que a Igreja permanecesse unida ao Santo Padre e não se deixasse dividir”.
No Santuário de Fátima D. António Marto quis envolver os peregrinos, de diferentes nacionalidades, na “cultura de proteção” a que o Papa Francisco apelou na carta enviada aos católicos, e manifestar o apoio no atual momento.
“Daqui de Fátima vamos dizer ao Santo Padre que escutámos o seu apelo na carta que escreveu ao povo de Deus para todos, todos, nos empenharmos na criação de uma cultura de proteção e prevenção dos menores para que nunca mais se repitam estes escândalos na Igreja e dizer-lhe também que rezamos por ele, para que Deus, por intercessão de Nossa Senhora, o proteja, à sua pessoa, ao seu ministério e à reforma da Igreja que ele está a realizar”.
LS