Igreja: D. Américo Aguiar pediu a novo sacerdote para «não esquecer os que procuram Jesus» e ser «sensível aos mais pobres»

Cardeal presidiu à sua primeira ordenação sacerdotal na diocese de Setúbal

Setúbal, 01 jul 2024 (Ecclesia) – D. Américo Aguiar presidiu este domingo à ordenação do diácono Telmo Nunes a quem pediu para não esquecer os que, no meio da multidão, “procuram Jesus”.

“Que o Telmo se aperceba de todos aqueles que, no anonimato das suas vidas, querem tocar Jesus, querem sentir a presença de Jesus nos seus problemas, nas suas feridas, nos seus pecados, nas suas fragilidades, com vergonha”, afirmou o cardeal bispo de Setúbal, durante a homilia da primeira ordenação sacerdotal a que presidiu na diocese sadina.

“O sacerdote são as mãos de Cristo, são o rosto de Cristo, são a voz de Cristo. Muito do seu trabalho, da sua conversão, se identifica com a presença do próprio Cristo na vida das nossas comunidades, na vida dos nossos irmãos, das nossas irmãs”, acrescentou.

Numa celebração na Sé de Setúbal, D. Américo Aguiar deu conta de resultados iniciais do recenseamento à prática dominical e referiu que “25% de nós somos migrantes estrangeiros”.

“Isso provoca-nos, positivamente provoca-nos. Tem que ser positivo. Mas a realidade é a mesma e os apertos também”, referiu, recordando a procura comum de Jesus.

Ao novo padre da diocese de Setúbal, padre Telmo Nunes, o cardeal D. Américo Aguiar pediu para escutar “sempre” a provocação de Jesus, convidou a ser “homem de Deus” e a alimentar-se da oração.

“Que ouças sempre da parte de Jesus o convite «Talitha Kum », este levantar-se, esta provocação, este convite, esta missão a estarmos sempre, qual bombeiro popular, qual agente da proteção civil, sempre em alerta, para nos levantarmos e irmos ao encontro dos outros nas suas mais diversas fragilidades e necessidades e, acima de tudo, para lhes levarmos o testemunho de Cristo vivo”, convidou na celebração disponível nos canais da diocese.

A finalizar, o bispo de Setúbal pediu ainda ao novo sacerdote para que seja “sensível aos mais pobres, aos últimos, àqueles que têm vergonha, aqueles que passam despercebidos no meio da multidão”.

LS

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Agência ECCLESIA

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