Antigo ministro da educação considera o professor da Faculdade de Letras uma «figura avassaladora»
Lisboa, 15 jun 2013 (Ecclesia) – Roberto Carneiro disse hoje que se sente “arrasado” com a atribuição do Prémio Árvore de Vida – Padre Manuel Antunes e considera o patrono deste galardão atribuído pela Igreja Católica um “expoente superlativo da cultura portuguesa”.
“A verdade é que apesar de toda a minha resistência o júri não se mostrou demovível de tamanha leviandade pelo que cá estou para aceitar a vontade de Quem melhor ordena os misteriosos caminhos que se nos vão apresentando pela vida fora”, declarou à Agencia ECCLESIA.
O antigo ministro da educação referiu que foi educado “no serviço à Igreja e ao outro” feito no maior “recato e simplicidade” para que “resista à tentação da vanglória e para que tudo se faça para glória do Pai, Senhor da História e da Sabedoria”.
O galardoado considera a figura do patrono do prémio, o padre Manuel Antunes, “avassaladora” a ponto de se sentir “totalmente confundido” com a distinção decidida pelo júri.
“Se a cultura portuguesa tem espessura o professor Manuel Antunes no-la revelou, como poucos; com a eloquência dos grandes mestres e a sabedoria dos que procuram as primícias do ato eminentemente cultural na liberdade humana e na infinita dignidade de ser coparticipante na aventura da Criação”, afirmou.
Roberto Carneiro recorda que teve o “grato privilégio” de ter o padre Manuel Antunes como “mestre em cursos livres na Faculdade de Letras” e conhece a sua obra por o ter citado “abundantemente” em livros e artigos “com a veneração e a admiração que o modesto discípulo tributa ao insigne educador e expoente superlativo da cultura portuguesa”.
O júri do Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes decidiu atribuir o galardão deste ano a Roberto Carneiro pela “aposta inequívoca” do antigo ministro da educação na pessoa humana.
O prémio, atribuído Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura em parceria com a Rádio Renascença, vai ser entregue ao galardoado dia 21 de junho, em Fátima, durante a 9.ª Jornada Nacional da Pastoral da Cultura.
PR
