Igreja/Cultura: «Meeting 2015», a procura de felicidade

Voluntários deixam marca na terceira edição do evento

Lisboa, 30 mar 2015 (Ecclesia) – A Associação Cultural Meeting Lisboa (ACML) promoveu a terceira edição deste encontro cultural, intitulado ‘Se a felicidade não existe, então o que é a vida?’, uma felicidade possível mas que não deixa descansar porque “não é fácil”.

Ao longo de três dias, entre sexta-feira e domingo, foram vários os visitantes e os voluntários que deram forma ao Meeting de Lisboa, na tenda do Centro Cultural de Belém.

Javier Corona veio de Madrid com cerca de 60 pessoas depois de ter participado na edição anterior quando fazia Erasmus.

“Foi uma experiência bonita onde fiz imensos amigos, pessoas que gostava de voltar a ver e apresentar aos meus amigos”, disse o jovem que ainda está a tentar “perceber” se a felicidade pode “ter-se em absoluto”.

“A procura não é fácil, está cheia de problemas, de momentos em que percebes mais ou menos, outros bonitos que não apagam os problemas, ou que não corre como queres”, acrescentou Javier Corona que considera que a “felicidade existe”.

António Paulo Rebelo participou nas três edições do Meeting de Lisboa porque é importante para a sua “humanidade”, para a “relação” que tem diante de “todas as pessoas” e porque “permite abrir horizontes, despertar para a realidade”.

O entrevistado pertence ao Movimento Comunhão e Libertação desde 1993 e adianta que este encontro também é para as famílias, dando o seu exemplo pessoal.

“Desde sexta-feira, a minha esposa tem vindo sempre com os cinco filhos e mesmo nos momentos em que não haja nada dedicado as crianças elas veem os pais felizes e tornam-se felizes, é muito fácil educar assim”, desenvolveu, o engenheiro de gestão industrial.

O voluntário Martim Ferreira foi o guia da Agência ECCLESIA e esta foi a primeira vez que participou no encontro de Lisboa tendo já participado no Meeting de Rimini 2014, em Itália.

“O meeting é um encontro que promove chegar a mais algum lado que sozinho não chegaria”, comenta o jovem de 23 anos que pertence ao Movimento Comunhão e Libertação há 2 anos.

Sobre a felicidade considera que “existe” mas “não é plena” que o faça parar, que o deixa “descansado” mas leva a “procurar mais”.

“Às vezes é interpelada pelo sofrimento mas deixa uma esperança, que ajuda a percorrer e alcançar mais”, acrescenta Martim Ferreira.

CB

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Agência ECCLESIA

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