Evento de música sacra torna Portugal mais visível na região
Sevilha, Espanha, 02 fev 2017 (Ecclesia) – O cônsul português em Sevilha, Espanha, disse hoje que a apresentação do Festival ‘Terras Sem Sombra’ naquela cidade espanhola foi “extremamente importante para Portugal” do ponto de vista económico e cultural.
A proximidade da região da Andaluzia com o Alentejo e o Algarve faz com que exista polos de interesse “tanto na área do turismo como no comércio”, referiu Jorge Monteiro à Agência ECCLESIA.
A edição do ‘Terras Sem Sombra’ de 2017 foi apresentada na cidade de Sevilha e permitiu dar a conhecer “uma iniciativa de altíssima qualidade” naquela região, frisou o cônsul português.
Este evento vai decorrer de fevereiro a julho, em várias localidades do Baixo Alentejo, e é promovido pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja.
Além da música sacra, os participantes “podem desfrutar do património existente nas regiões onde os concertos são realizados”, referiu Jorge Monteiro.
O cônsul português em Sevilha – está naquela cidade há cerca de quatro anos e meio – elogiou também as atividades paralelas como a “gastronomia local, as visitas guiadas e ateliers sobre a conservação do meio ambiente”.
Como festival “único”, é importante “dá-lo a conhecer” à comunidade autónoma “mais populosa de Espanha”, com cerca de oito milhões e meio de habitantes.
O festival pode conquistar na Andaluzia “muitos espetadores” para os concertos, salientou Jorge Monteiro.
A cultura é o “principal veículo de aproximação entre os povos” e entre estas regiões transfronteiriças a proximidade “ainda não é a ideal”, mas o cônsul português acredita que esta iniciativa “vai ajudar a um maior intercâmbio”.
Em relação ao contexto económico, a apresentação do festival levou até à cidade espanhola responsáveis de vários municípios do Baixo Alentejo porque a cultura “também potencia a economia e a realização de negócios”, afirmou Jorge Monteiro.
CB/LFS