Espaço quer potenciar «celebração de culto, oração e meditação»
Porto, 16 jul 2020 (Ecclesia) – A ‘Capela Cohen’, edifício nos Alpes suíços com assinatura do arquiteto português Joaquim Portela, é uma das finalistas do Prémio Internacional de Arquitetura Sacra da Fundação ‘Frate Sole’ (Itália).
“É a materialização de um espaço, que procura criar no tempo, um momento, de alguma forma especial”, disse o arquiteto português à Agência ECCLESIA.
A ‘Capela Cohen’ é um projeto de 2017, num espaço privado, que visa potenciar a “celebração de culto, oração e meditação”.
Joaquim Portela, assinala a importância dada à luz, que “tem sempre uma importância enorme em qualquer projeto”, e neste em particular, “pelo que simboliza e pela forma do edifício, que a procura”.
O espaço no meio da natureza, nos Alpes suíços, “foi um desafio enorme”, porque “é sempre difícil acrescentar valor ao que por si já é belo”, assinala o entrevistado.
A ‘Capela Cohen’, distinguida, em 2019 com o prémio da A’ Design, é um dos finalistas do Prémio Internacional de Arquitetura Sacra, da fundação italiana ‘Frate Sole’, de Pavia, e quando foram convidados a participar ficaram “muito satisfeitos e agradecidos”.
“Ser um dos 10 finalistas é em si já um grande reconhecimento do nosso trabalho, por tão prestigiada fundação”, assinalou Joaquim Portela, arquiteto com gabinete na cidade do Porto.
Entre as finalistas do prémio internacional de Arquitetura Sacra está também a igreja do Divino Salvador em Freamunde.
O vencedor do prémio, que é entregue de quatro em quatro anos, vai ser anunciado no final deste mês.
No ano 2000, o vencedor foi o arquiteto português Álvaro Siza Vieira com a igreja de Santa Maria, consagrada a 7 de julho de 1996, na Paróquia de Santa Marinha de Fornos, em Marco de Canaveses, Diocese do Porto
CB/OC