A Igreja Católica em Cuba respondeu às críticas endereçadas numa carta assinada por 165 dissidentes, assegurando que “jamais desviará a sua atenção dos motivos pelos quais agiu no processo de diálogo com as autoridades do país”.
A prioridade da Conferência Episcopal, indica a arquidiocese de Havana, é responder aos “pedidos humanitários das famílias que sofreram pela prisão de um ou mais membros”.
O grupo de dissidentes cubanos enviou uma carta a Bento VXI, criticando a postura da hierarquia católica na questão da libertação dos dissidentes cubanos, junto do Governo de Raúl Castro.
Segundo os signatários, as libertações ocorridas até agora são a “solução da expatriação”.
A arquidiocese da capital cubana explica que a “acção da Igreja foi a favor da dignidade de todos os cubanos e da harmonia social de Cuba, não seguiu tendências políticas e não o fará jamais”.
O comunicado lembra ainda a declaração do porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, na qual afirmou que “a Santa Sé acompanha e dá apoio à Igreja local com a sua solidariedade espiritual e a sua autoridade internacional”.