Faro, 17 fev 2012 (Ecclesia) – O presidente da Caritas diocesana do Algarve, Carlos Oliveira, considera que a taxa de desemprego verificada naquela região é “preocupante”.
Em declarações à LUSA e veiculadas pelo jornal «Folha do domingo», Carlos Oliveira referiu que não ficará surpreendido se houver um aumento dos pedidos de ajuda e que
a experiência de contacto com a população carenciada faz com que se aperceba de que a situação na região “é cada vez mais difícil devido à crise económica e social”.
“É verdade que há um agravamento da situação na região” e para justificar a sua informação exemplifica: “dos 190 atendimentos feitos, 148 foram novos, o que mostra bem que há cada vez mais pessoas em dificuldade”, afirmou o presidente da Cáritas Diocesana do Algarve.
Já o presidente do Banco Alimentar do Algarve, Adriano Pimpão, também falou de “um aumento” do número de pedidos de apoios, mas disse não ter dados que indiquem se esse aumento está acima da média nacional, como a taxa de desemprego.
A taxa de desemprego no Algarve atingiu os 17,5 por cento no quarto trimestre de 2011, segundo números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dados do INE mostram que o desemprego subiu em todas as regiões (NUTS II) do país no último trimestre do ano passado, com exceção da Madeira, onde a taxa caiu de 14,3 por cento para 13,5 por cento.
FD/LFS