Igreja/Crise: Cáritas desafia a viver Páscoa na «promoção da justiça»

Organização católica recorda os que esperam por uma «vida nova»

Lisboa, 01 abr 2015 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa divulgou uma mensagem para a Páscoa na qual alerta que ainda são “muitos” os que esperam a “madrugada de uma vida nova”, porque se encontram na cruz, e apela a “lutar” por mais justiça e amor.

“O desemprego e o medo de não voltar a encontrar trabalho ou de nem tão cedo iniciar uma atividade laboral; de perder a casa que habitam ou viver nela às escuras ou sem água ou possibilidades de cozinhar; de adiar a toma de medicamentos ou realizar tratamentos por não ter forma de os pagar”, são alguns casos enumerados pela organização.

O documento, enviado à Agência ECCLESIA, a instituição católica de caridade refere que atualmente as “injúrias” a quem está pregado na cruz são diferentes das usadas contra Jesus, e exemplifica: “Só estão crucificados porque viveram acima das suas possibilidades”, entre outras justificações.

A Cáritas Portuguesa recorda as “crianças que dependem da escola para tomar uma refeição adequada” e as vítimas de “de depressões psíquicas que levam, algumas vezes, a atitudes violentas contra si próprios ou contra outros”.

A instituição explica que os cristãos são chamados “a viver como ressuscitados” hoje, porque é algo que pode fazer-se “acontecer na vida diária”.

Nesse sentido, destaca que na Páscoa se celebra como comunidade, na “alegria da Ressurreição”.

Na mensagem de Páscoa, a Cáritas Portuguesa destaca que ressurreição de Jesus é um acontecimento “claro e concreto” a que os cristãos são chamados a fazer acontecer todos os dias, através da “luta por mais justiça e pela vivência do amor”.

CB/OC

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