O presidente da Conferência Episcopal Argentina, Cardeal Jorge Bergoglio, condenou a ditadura vivida pelo país em 1976 e que deixou 30 mil desaparecidos. “A integridade das pessoas e os seus direitos individuais nunca estiveram tão comprometidos, como também a existência das instituições fundadoras da Nação”, garantiu D. Bergoglio ao apresentar o livro “Igreja e Democracia”. O Arcebispo de Buenos Aires apresentou o livro na presença do governantes e ex-governantes da Nação. Entre as presenças, destacou-se a do ministro do Interior, Aníbal Fernández, interpretada como um gesto de aproximação entre o governo de Néstor Kirchner e a Igreja, após o distanciamento ocasionado pelo pedido de remoção do então Ordinário castrense D. Antonio Baseotto, que criticara duramente os governantes argentinos por causa da sua posição sobre o aborto.