Igreja Católica nos Jogos Olímpicos

A Igreja Católica terá uma “significativa presença” nos Jogos Olímpicos de Pequim graças à “abertura” demonstrada pela China, disse o Pe. Kevin Lixey, director da secção da Igreja e Desporto do Conselho Pontifício para os Leigos. Em declarações à agência italiana ANSA, o Pe. Lixey assinalou que “embora não haja convites formais a representantes do Vaticano por parte do Comité Olímpico, os Bispos locais foram convidados e irão aos Jogos, assim como os capelães das delegações da Itália, da Polónia, da Alemanha e de outros países”. O responsável revelou à ANSA que o Arcebispo de Colónia (Alemanha), Cardeal Joachim Meisner, acompanhará a equipa olímpica até a capital chinesa. “Esta presença é possível porque com os Jogos Olímpicos a China abre as portas ao mundo e o mundo vai à China”, adicionou. O Pe. Lixey concluiu assinalando que o Vaticano viu com agrado “a decisão de que se celebrem Missas nalgumas igrejas, em diversos idiomas para os fiéis que irão à China para os Jogos”. Os estrangeiros podem trazer objectos ou material religioso para uso pessoal, durante os Jogos de Pequim. Isto significa que nada mudará em relação às regras habituais relativas às actividades religiosas: não é permitida a distribuição de Bíblias ou livros religiosos. Mais evidente para a comunidade internacional é o facto de o regime de Pequim proibir quaisquer actividades de apoio à causa do Tibete ou ao Dalai Lamai, bem como quaisquer encontros com fiéis das comunidades religiosas ditas clandestinas (não reconhecidas pelo regime de Pequim) O sítio oficial dos Jogos Olímpicos (www.beijing2008.cn) contém uma série de instruções sobre o que os visitantes não devem trazer ao país. Numa nota, especifica-se claramente que “às pessoas é pedido que não tragam mais do que uma Bíblia para a China, em cada visita” (http://en.beijing2008.cn/22/69/article212026922.shtml).

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Agência ECCLESIA

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