Igreja: Catequistas são «o braço direito dos padres e dos bispos» – D. Manuel Felício

Bispo emérito da Guarda fala de experiência missionária em Angola

Foto: D.R

Fátima, 21 out 2025 (Ecclesia) – D. Manuel Felício, bispo emérito da Guarda que está a fazer uma experiência missionária em Angola, considera que os catequistas são “o braço direito dos padres e dos bispos”.

“Lá a formação de catequistas é uma tradição e os catequistas são o braço direito não só dos padres, do bispo, em muitas circunstâncias”, referiu, em entrevista ao portal Educris e Agência ECCLESIA, durante as Jornadas Nacionais de Catequistas que decorreram em Fátima.

O bispo emérito da Guarda dedicou-se, desde abril deste ano, à reativação do Centro de Espiritualidade da Missão D. João de Oliveira Matos, sediada na Kilenda, Diocese de Sumbe, Angola.

“Para além de sonho antigo, tratava-se também de dar andamento a uma iniciativa que a Diocese da Guarda tomou em 2012, em que criou em Angola uma missão”, disse D. Manuel Felício.

O prelado, que exerceu o ministério episcopal durante vinte anos e dois meses na Diocese da Guarda, tem dinamizado a formação de agentes pastorais e promovido a espiritualidade.

“Entendi que devia disponibilizar-me para reabrir este serviço”, explicou.

“Foi preciso ser bispo emérito para participar numa celebração onde foram ordenados,28 padres para a mesma diocese”, relata, sublinhando que o trabalho tem sido, em diálogo com o bispo local, pensar a missão “em moldes novos”

Atualmente, a missão tem “uma escola católica primária, que é frequentada por 500 alunos, de acordo com as regras de Angola que são interessantes e que tínhamos muito a aprender com elas”.

Para além da escola, a missão dedica-se também à formação de leigos porque esta permite que “haja um futuro sustentável das comunidades, e depois uma residência para uma comunidade religiosa”.

A escola de formação de leigos está “em desenvolvimento, ainda não está a funcionar”, mas está a ser preparada para abrir em janeiro.

“O grande desafio é articular a formação de voluntários, acompanhá-los e que sejam projetos e programas que entusiasmem”, finalizou D. Manuel Felício.

LFS/OC

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