Organização católica diz que falecido cardeal abriu «janela de esperança»
Lisboa, 14 mar 2014 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa manifestou hoje “grande tristeza e dor” pela morte de D. José Policarpo, patriarca emérito de Lisboa que faleceu na quarta-feira, aos 78 anos.
“Pela sua inteligência, sabedoria e cultura, deixou aberta uma janela de esperança para a Igreja e o mundo, fundamentalmente, no diálogo entre religiões”, refere a mensagem de condolências, enviada hoje à Agência ECCLESIA.
Segundo a organização católica, exemplo disso foi o envolvimento no Congresso Internacional da Nova Evangelização, que decorreu em cinco sessões entre Viena e Budapeste, com passagem por Lisboa (2005).
“Pela sua ação e com o seu incentivo, este Congresso foi promotor de diversas iniciativas que desafiaram os cristãos a saírem para a rua transmitindo ao mundo a alegria do Evangelho”, refere a Cáritas.
“Expressamos o nosso louvor ao Deus da vida pelo Dom que foi para nós este insigne bispo e os nossos sentimentos de esperança e a certeza de que, pela comunhão dos santos, continuará a acompanhar a nossa missão apostólica e nós unidos a ele pela oração”, conclui a mensagem.
O cardeal faleceu na sequência de problemas cardíacos, tendo o Governo decretado que hoje seja observado um dia de luto nacional.
A Missa exequial vai ser presidida por D. Manuel Clemente, sucessor de D. José Policarpo, a partir das 16h00, seguida de cortejo para o Panteão dos Patriarcas, no Mosteiro de São Vicente de Fora.
OC