D. António de Sousa Braga ordenou 53.º sacerdote desde que está à frente da diocese açoriana
Angra do Heroísmo, Açores, 13 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Angra, nos Açores, classificou este sábado o ministério sacerdotal como um “instrumento de misericórdia divina” e uma forma de levar ao mundo a “proximidade” de Deus.
Durante a missa de ordenação do padre Eurico Caetano, a que presidiu na igreja matriz das Capelas, em São Miguel, D. António de Sousa Braga frisou que “não basta fazer coisas pelas pessoas”.
“Há que ir ao seu encontro, pôr-se no seu lugar; fazer como Jesus que revelou o Pai misericordioso através das suas palavras e dos seus gestos”, salientou o responsável católico.
Num dia em que o Papa Francisco apresentou em Roma a Bula da convocação do Ano Santo da Misericórdia, que vai começar em dezembro deste ano, o bispo de Angra recordou que a misericórdia é o centro do mistério pascal que a Igreja Católica está a celebrar.
E que com o Jubileu da Misericórdia, todos os católicos são chamados a “compadecer-se com o outro, interessar-se pelo outro, a começar por quem mais precisa” e a fazerem “experiência pessoal de encontro com a misericórdia divina”.
Dirigindo-se particularmente ao jovem presbítero e também aos sacerdotes presentes nesta festa diocesana, D. António de Sousa Braga disse que a vocação “é um chamamento feito pelo Senhor” que deve ser “agradecido todos os dias”, sobretudo na Eucaristia.
Com a ordenação de Eurico Décio Caetano, um jovem de 31 anos natural das Capelas, na Ilha de São Miguel, subiu para 53 o número de sacerdotes ordenados por D. António de Sousa Braga desde que assumiu os destinos da Diocese de Angra, em 1996.
O último sacerdote ordenado na Paróquia das Capelas remontava a 1977, com a celebração na altura a ser presidida por D. Aurélio Granada Escudeiro.
JCP