Igreja: Bispo auxiliar de Lisboa sublinha «precioso contributo» da mulher na família e na cultura

Fátima, Santarém 29 out 2014 (Ecclesia) – D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, encerrou a assembleia-geral da União Mundial das Organizações Femininas Católica (UMOFC), esta segunda-feira em Fátima, e destacou a intervenção das mulheres na sociedade e as “grandes tarefas” confiadas pelo magistério.

“Como mulheres católicas vós ocupais-vos em promover estas duas tarefas confiadas à mulher: ‘dar plena dignidade à vida matrimonial’ e ‘assegurar a dimensão moral da cultura’”, assinalou o bispo auxiliar, numa homilia publicada hoje pelo Patriarcado de Lisboa.

D. Joaquim Mendes destacou que a participação da mulher na vida da Igreja e da sociedade são um “precioso contributo” em áreas como a família e a cultura e um “enriquecimento para a comunhão eclesial”, para a evangelização, e para o dinamismo apostólico do povo de Deus.

Nesse sentido, alertou também para que “não” sejam “esquecidas” as mulheres vítimas da escravatura moral, da discriminação, da violência, da exploração, do pecado e relembrou as palavras do Papa Francisco na exortação apostólica “Alegria do Evangelho”.

A UMOFC, com outros movimentos, comunidades e instituições eclesiais, são “uma riqueza da Igreja” que evangeliza em “todos os ambientes e setores”, continuou o bispo auxiliar.

Com o lema «Mulheres semeadoras de esperança», a assembleia-geral da UMOFC reuniu 500 mulheres, de mais de 100 organizações de 66 países dos cinco continentes, entre 22 e 27 de outubro em Fátima.

D. Joaquim Mendes recordou a carta apostólica sobre a dignidade e a vocação da mulher (Mulieris Dignitatem – MD) onde o Papa São João Paulo II dava “voz ao Concílio Vaticano II”, a 15 de agosto de 1988, por ocasião do Ano Mariano.

No encerramento do encontro da União Mundial das Organizações Femininas Católicas, esta segunda-feira, na Basílica da Santíssima Trindade em Fátima, o bispo destacou ainda o empenho das participantes na “promoção efetiva da dignidade e da responsabilidade das mulheres”, na linha das preocupações do Magistério da Igreja.

CB/OC

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