Na assembleia geral foram também alterados os estatutos do organismo.

Lisboa, 22 jan 2025 (Ecclesia) – A jurista Inês Quadros foi eleita presidente da Associação dos Juristas Católicos e na assembleia geral os estatutos desta entidade também foram alterados.
A assembleia geral da Associação dos Juristas Católicos (AJC) decorreu na noite de 14 de janeiro na Paróquia de Santa Joana Princesa, em Lisboa, e além da realização da eleição para os novos corpos sociais foi “levada a votação e aprovada por unanimidade a revisão dos estatutos da associação”, refere um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
A sede da AJC passa para o Instituto Superior de Direito Canónico, na Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, do qual é diretor o assistente espiritual da associação, o padre João Vergamota.
“Com a revisão dos estatutos, também os estudantes de Direito, e não apenas os já licenciados, passam a poder ser associados”, lê-se.
Inês Quadros é jurista, professora auxiliar da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, instituição onde se licenciou (2001), obteve o grau de mestre (2005) e doutorou (2017).
Tem desenvolvido investigação nas áreas do Direito da União Europeia e do Direito Internacional Público e sucede na presidência ao jurista José Moutinho, com quem integrava a direção no anterior mandato (2021-2025), como vice-presidente.
Integram também a direção da AJC: Pedro Pereira dos Santos (vice-presidente), Maria Inês Serrazina (tesoureira), Teresa Proença Varão (secretária) e Pedro Maria Simão, Pedro Vaz Patto, José Souto de Moura, Isilda Pegado, Madalena Afra Rosa (vogais).
A mesa da assembleia ceral mantém-se presidida por Germano Marques da Silva, com José Lobo Moutinho e Miguel Raposo como secretários. O Conselho Fiscal é presidido por José Vaz Serra de Moura, com Maria dos Prazeres Beleza e João Perry da Câmara como vogais.
Na sua primeira mensagem aos associados Inês Quadros reflete sobre o Jubileu da Esperança que a Igreja vive em 2025 convocada pelo Papa Francisco, “pois a nossa profissão exige continuamente que demos razões – seja na defesa de um cliente, na fundamentação de uma sentença, na negociação de um contrato, na justificação de um ato notarial”.
A Associação de Juristas Católicos foi fundada em 1985 com a finalidade de contribuir para a realização dos valores da doutrina cristã na sociedade em harmonia com o Magistério da Igreja.
Essa finalidade geral desdobra-se numa série de missões, das quais as principais são a preparação espiritual e cultural dos juristas portugueses; a colaboração, nomeadamente, através de assistência jurídica, com as instituições e iniciativas sociais de inspiração cristã; a divulgação da função do Direito na sociedade e a contribuição, através do estudo, para o aperfeiçoamento da legislação a aplicação do Direito.
LFS