D. Jorge Ortiga recorda a importância daquela dimensão para o desenvolvimento de valores como o «espírito de equipa, de entreajuda»
Braga, 20 fev 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga considera que falta atualmente, na Igreja Católica, uma estrutura pastoral direcionada para o desporto.
Em declarações reproduzidas hoje na nova edição do Diário do Minho, D. Jorge Ortiga sublinha que “a pastoral da Igreja não é orientada meramente para a dimensão transcendente ou espiritual”, deve englobar todos os aspetos que contribuem “para a construção de uma vida feliz”.
E aqui “o desporto pode ajudar” não só enquanto forma saudável de ocupação do “tempo livre” mas também como “espaço que encerra em si um conjunto de valores para os quais é preciso educar”, realça o prelado.
O arcebispo de Braga chama a atenção para a influência positiva que o desporto, quer de competição quer de lazer, pode ter nas crianças e jovens, para o desenvolvimento do seu “espirito de equipa, de entreajuda”.
De acordo com D. Jorge Ortiga, a Igreja Católica pode e deve dar mais “atenção ao tempo livre” das pessoas, mas para isso é preciso também garantir que não haja “conflitos de horários” nem “atividades sobrepostas”.
“Porque não, se numa paróquia existe um grupo desportivo, considerar a possibilidade de alguém desse grupo fazer parte do conselho pastoral da paróquia para que numa comunidade se possa articular as diversas forças vivas”, sugere o responsável católico.
JCP