Jornalista e professor universitário fala de igualdade e tolerância na internet
Lisboa, 31 mai 2014 (Ecclesia) – O jornalista e professor universitário, António Granado, acredita que as redes sociais podem aproximar as pessoas mas não é essa a aproximação que o Papa fala, como disse em declarações à Agência ECCLESIA.
“As redes sociais podem aproximar mas a aproximação que o Papa fala é o verdadeiro encontro e não só partilha de conhecimento.”
Olhando para a mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais António Granado realça ainda que o Papa fala de igualdade e as redes sociais não promovem essa igualdade.
“Depende do que fazemos e a imagem que, como cristãos, passamos nas redes sociais.”
“Por exemplo é mais fácil ofender e ser menos tolerantes aos outros e o Papa fala dessa tolerância para usar as redes sociais como instrumento”, disse o professor da Universidade Nova de Lisboa.
Promover “a cultura do encontro” é o desafio central da mensagem do Papa Francisco para este dia e que António Granado reteve a frase “não tenhais medo de vos envolverdes nas redes sociais”.
“O Papa diz que o cristão deve usar as redes sociais da melhor maneira.
Elas também permitem o anonimato e a cobardia de ofender e fazer o contrário da comunhão mas cabe aos cristãos usá-las para espalhar o evangelho, como falava o Papa no ano passado”, recorda o professor universitário à Agência ECCLESIA.
As redes sociais ganharam uma grande importância na mediação de notícias e o Papa usa-as para espalhar a sua mensagem.
“Os jornalistas sabem que não basta pôr uma notícia na página do órgão de comunicação social é preciso ir mais além e levar essa notícia até às redes sociais porque é lá que as pessoas estão”, defende António Granado.
"O Papa usa a sua conta twitter diariamente e envia mensagens o que mostra que está interessado em penetrar nas redes sociais e que a sua mensagem seja propagada e espalhada”, concluiu.
HM/SN