Igreja acusa políticos locais de organizarem o sequestro de três missionários em Roraima

A diocese de Roraima acusou a presidente do município de Uiramutã, Florany Mota, de estar envolvida no sequestro dos três missionários da Consolata, ocorrido dentro da reserva indígena Raposa/Serra do Sol no último dia 6 de Janeiro. A acusação foi feita formalmente, por meio de uma nota enviada ontem às direcções estadual e nacional do Partido Trabalhista. De acordo com a Igreja local, Florany Mota cedeu um camião da Prefeitura de Uiramutã – que fica dentro da reserva Raposa/Serra do Sol- ao grupo de manifestantes que sequestrou os três religiosos do Instituto Missionário da Consolata, conhecido pelo seu apoio às caudas dos povos indígenas. Na nota, membros da “Pastoral Indigenista” da diocese pedem que as direcções do PT “tomem as devidas providências diante das evidências do envolvimento da prefeita no acto criminoso”. De acordo com o provincial da congregação, Pe. António Fernandes, os factos que levaram à redacção de uma acusação foram relatados pelos próprios índios da comunidade do Surumu. Florany Mota respondendo às acusações feitas pela diocese, assegurando que “é impossível que um camião da prefeitura tenha sido usado para efectuar os sequestros”. Para saber mais • As lições de Roraima • Sequestro de missionários em Roraima • Lula da Silva abandonou os índios de Roraima

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