ICNE: a cinco dias de Budapeste

A cinco dias de partir para Budapeste, repete-se o entusiasmo dos lisboetas para participar na quinta e última sessão do Congresso Internacional para a Nova Evangelização (ICNE). De 16 a 22 de Setembro, as ruas de Budapeste querem encher-se de alegria e de anúncio. Cónego Carlos Pais, responsável diocesano pela participação portuguesa no ICNE, dá conta à Agência ECCLESIA de uma fidelização no grupo de participantes. Das cerca de 103 pessoas, “muitas são repetentes”, refere o responsável, sintoma da envolvência no projecto pastoral que tem uma “marca profética muito grande de dinâmica de evangelização”. As cinco Igrejas europeias ou metrópoles que assumiram este projecto, “de diferentes Conferências Episcopais congregaram-se à volta da mensagem do Cardeal Lustigier” que foi deixando este “dinâmica bem enraizada nas cidades”. É um projecto único desenvolvido em cinco etapas explica o Cón. Carlos Pais. Budapeste é o último passo do “1.º ciclo, pois temos a noção que para lá dos frutos que foram deixados nas cidades que acolheram o ICNE, está também a estender-se a outros países alguns europeus, outros mais longe”. Os organizadores refutam autoridade para propor a continuação desta dinâmica mas o interesse tem sido manifestado, assim como a presença sistemática de representantes de outros locais nas várias sessões do ICNE. O formato é o mesmo, “Budapeste irá repetir a fórmula de Lisboa”, mas não significa que não haja um “crescendo e uma unidade”. A constituição de uma equipa internacional que tem acompanhado todas as sessões “tem a preocupação de não fazer uma repetição mas um itinerário crescente”. O amor, o martírio, a alegria, a esperança e o futuro orientam os dias dos congressistas em Budapeste. O tema da quinta sessão do ICNE é “Dar-vos-ei um futuro de esperança”, tema que remete para “uma ponte que queremos construir entre o presente e o futuro”, aponta o Cón. Carlos Pais. De assinalar também a localização desta última sessão que vai ter lugar numa cidade que faz ponte com o mundo oriental. Nas reuniões de preparação tem estado presente um representante da Igreja Ortodoxa Russa. O responsável português refere que a participação não se resume aos dias do congresso. “Há referencias expressas em Portugal dos modelos de evangelização do ICNE”. A abertura de espírito à própria evangelização “é sintoma dos frutos que decorrem não só da passagem por Portugal mas também da participação portuguesa nas sessões”, admite. “Não queremos ser fundamentalistas do Congresso”, afirma mas “o Congresso não só dinamizou, como ajudou a despertar para novas formas de evangelização”, sintoma da dedicação à “humanização da cidade oferecendo a riqueza do humanismo cristão”. D. José Policarpo convidou todos a estar presentes em Budapeste afirmando que são as acções que dão a alegria aos cristãos. O Cardeal Patriarca referiu que as “alegrias humanas são imperfeitas”, que a verdadeira alegria “brota de Jesus, através da sua união ao Pai”. “Acolher a Sua Palavra, segui-l’O como discípulos, unirem-se ao Seu desígnio e missão, são para os discípulos o caminho da alegria perfeita”. O Cardeal anfitrião, D. Peter Ërdo, endereçou também o convite a todos para estarem presentes em Budapeste. “Devemos mostrar ao mundo a riqueza da nossa fé de um modo novo”, pois é urgente “apresentar ao nosso tempo a Boa Nova de Cristo com toda a riqueza cultural e humana que o Cristianismo traz à Europa de hoje”. “A partilha de experiências dá maior força à transmissão da alegria da nossa fé. E assim este testemunho será, no nosso tempo, efectivamente mundial e global, no bom sentido deste termo”, finaliza o Cardeal Ërdo na sua mensagem. O programa de Budapeste pode ser encontrado em www.varosmisszio.hu

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