I Acampamento Militar Juvenil

I Acampamento Militar Juvenil Em Tróia, de 29 de Agosto a 04 de Setembro, realizar-se-á o I Acampamento Militar Juvenil com a participação de cerda de oitenta jovens. Esta actividade da Pastoral Juvenil da Diocese das Forças Armadas e de Segurança, visa contribuir para uma maior formação e sensibilização dos jovens no que se refere ao respeito da pessoa, do meio ambiente e um maior contacto com a natureza envolvente: praia, acampamento, jogos, passeios, actividades desportivas, exploração do meio, ateliers, etc. É uma actividade autorizada superiormente e sem dispêndio para a Fazenda Nacional e terá como área de referência a Península de Setúbal (Tróia, Comporta, Portinho da Arrábida). Estão previstas algumas actividades como caminhadas, mergulho, orientação, etc. O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Mendes Ferreira, que no dia 03 participará no «acampamento» dirigiu uma mensagem aos participantes: «Nasce, por responsabilidade da Diocese das Forças Armadas e de Segurança, o 1º Acampamento para militares, neste final de Agosto de 2003. A ideia brotou de um olhar atento à vida de jovens das mesmas Forças Armadas e de Segurança e do esforço em ofertar-lhes uma experiência cultural de valores. Da minha parte, saúdo a felicíssima invenção deste projecto, no seguimento de outras inovações que têm vindo a ser realizadas no nosso meio. Surgindo com o objectivo de congregar militares, durante alguns dias, em reflexão e contacto com a natureza, tem-se em conta a importância do conhecimento mútuo, da troca de ideias, da escuta de peritos, do diálogo sobre o que nos inquieta, da descoberta do grande mundo de que somos parte. Está na mente dos organizadores, Pastoral Juvenil, considerar a natureza como tema e como problema. A relação com algo que não somos, mas que tem a ver connosco, é a comunhão com um outro. Esse outro é também a natureza no seu universo de beleza, de silêncio, de grandeza, de mistério. O mundo natural aparece-nos ora como rival ora como espelho. A agressividade ou a domesticação têm sido linguagens extremas com que o ser humano se tem relacionado com o seu próprio «habitat». Há que investigar uma outra fórmula do respeito, da veneração, quase até de reverência. Não é uma questão de moda. É um problema de verdade. O ambiente convida-nos a estimá-lo de acordo com uma simples exigência de cultura. O seu desconhecimento e o maltrato da sua constituição viram-se contra o ser humano, o qual, na própria revolta natural, revê os seus processos de desumanização. O teatro de fogo e o palco de medo que têm assaltado o nosso país, no decurso deste mês, são, lamentavelmente, um cenário que torna ainda mais oportuno o sentido deste 1º Acampamento de Militares. Defender a vida, respeitar a vida, transformar o mundo, é nossa tarefa! Desde o 1º dia da criação!»

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