O Reitor do Santuário de Fátima, Mons. Luciano Guerra, confessou hoje, (dia 20 de Outubro) na celebração de homenagem aos trabalhadores da Igreja da Santíssima Trindade que nas visitas que fazia à obra dava-lhe prazer verificar que a “construção desta Igreja dava a alguns trabalhadores estrangeiros, e não só, a possibilidade de enviarem para suas casas um salário mais generoso, conseguido por duros trabalhos, em horas extraordinárias, é certo, mas num lugar que os acolhia com simpatia”. Aos presentes, Mons. Luciano Guerra explicou também que a “razão primeira desta igreja esteve e está no serviço aos peregrinos que, sozinhos, em grupos familiares e noutros de grandes dimensões, se refugiam em Fátima para um encontro mais intimo com Maria, com os Pastorinhos de Fátima, e com Deus”. Apesar de reconhecer que Fátima é um “lugar de penitência”, o reitor do santuário afirmou na homilia desta manhã que a penitência dos nossos dias “terá de passar mais para o espírito, para o sistema nervoso, exige mais reflexão, já que as pessoas estão mais avançadas sob o ponto de vista cultural”. Por fim, Monsenhor Luciano Guerra agradeceu aos trabalhadores o esforço dispendido na construção dum “edifício para acolher as multidões de Fátima” e ofereceu um terço a cada um dos trabalhadores.