Histórias do caminho português para Colónia

Cerca de cinco mil jovens estão a caminho da XX Jornada Mundial da Juventude respondendo ao convite do Papa. “Viemos adorá-l’O” é o tema que os irá congregar, de 16 a 21 de Agosto, na Catedral de Colónia, nas Igrejas da cidade, nas catequeses, nos sacramentos da reconciliação e da eucarisitia, na Via Sacra, nos encontros com Bento XVI, Bispos e sacerdotes do mundo inteiro. Para o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, esta é “a vigésima etapa de uma peregrinação de esperança e de fé: os jovens, presente na História, assumem nas suas mãos o compromisso com o futuro das civilizações e da Igreja”. Lídia Sousa, dos Jovens Cristãos da Madeira, conta à Agência ECCLESIA que “quando foi proposto ir a Colónia sentimos uma enorme vontade de ir, apesar dos obstáculos: a distância, os custos, etc.” “Os jovens usaram da sua capacidade criativa e as iniciativas foram muitas, fazendo trabalhos para serem vendidos em mercadinhos Jovens”, relata. O grupo poderia ser ainda maior, não fosse a “condição de Ilheús”, que limitou e impediu muitos dos jovens (mais 51) que vieram mais tarde e nestas últimas semanas se quiseram inscrever. “Vamos para festejar a Vida, para partilhar com aqueles que como nós acreditam nos verdadeiros valores e sobretudo no amor que Jesus Cristo veio ensinar. Vamos porque percebemos qual a nossa missão nesta terra. Esta aventura com Cristo, será um grande desafio, aceitamos a oportunidade de estarmos rodeados de mais de um milhão de jovens que partilham e acreditam em Cristo e na sua mensagem. Os jovens comprometidos são “marcas” de esperança, no mundo de hoje, na sociedade”, assegura. Para esta responsável, as Jornadas Mundiais da Juventude “são uma herança do Papa João Paulo II, que com a saúde muito debilitada, prometeu ao Jovens que iria encontrá-los em Colónia”. “Uma das primeira decisões de Bento XVI foi encontrar-se com os Jovens em Colónia, O Papa reforça o convite, esta é a expressão de uma Igreja que quer continuar um caminho de abertura aos jovens e ao mundo. E será a primeira vez que os Jovens de todo o mundo poderão reunir-se e encontrar-se, em ambiente de Celebração e festa, com o actual Papa”, refere. António Fonseca partirá para Colónia desde Braga e sente que “as JMJ são sempre um tempo forte de Igreja Universal, de nos sentirmos membros de um povo a caminhar”. “É um tempo em que os jovens de todo mundo partilham, convivem e manifestam a sua vontade de seguir Cristo”, acrescenta. Sobre o encontro com Bento XVI, também este responsável admite sentir “muita curiosidade em saber o que nos dirá o nosso Papa, o que nos pedirá, o que espera dos jovens”. Sobre o pós-JMJ, Lídia Sousa indica que “o futuro está naquilo que semeamos no coração dos Jovens, é possível a alegria e a paz e é possível que neste encontro o sonho do mundo melhor se construa pelo testemunho e compromisso dos jovens”. “Os Jovens contribuirão muito e darão muito fruto porque virão com mais força e mais comprometidos para a vida”, afirma. António Fonseca acredita que “os jovens voltarão de Colónia mais motivados a serem elementos mais activos e mais participantes nas suas comunidades e a serem testemunhas de cristo em toda a sua vida”.

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