Catástrofe natural causou a morte a cerca de 300 mil pessoas e deixou mais de um milhão de desalojados
Lisboa, 12 jan 2015 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa assinala hoje 5.º aniversário do terramoto no Haiti, tragédia que causou a morte a cerca de 300 mil pessoas e deixou mais de um milhão de desalojados.
Numa nota enviada à Agência ECCLESIA, a organização católica destaca o trabalho que tem sido feito no sentido das populações locais “mais atingidas” recuperarem do drama que viveram e retomarem as suas vidas.
Desde 2010, foram implementados “mais de 30 projetos financiados por 12 países” incluindo Portugal, nas áreas “da alimentação, saúde, recursos hídricos, educação, emprego, habitação e capacitação social”.
Cáritas de todo o mundo envolveram-se “na construção de escolas mais seguras, casas e clínicas, recorrendo a técnicas de construção resistentes a terramotos e furacões, utilizando materiais locais e com a participação das comunidades para que suas vozes sejam devidamente ouvidas e tidas em conta”, refere a nota.
Um pouco por todo o Haiti, sobretudo “nas áreas mais difíceis”, tem sido dada prioridade também à formação das populações, com o objetivo de “contribuir para a prevenção de situações como as epidemias de cólera”.
Outro projeto em curso, como mostra um vídeo de enquadramento da Cáritas Internacional, é a “reabilitação” das terras agrícolas devastadas pelo terramoto, acompanhado da fomentação de “meios de vida sustentáveis” para as famílias haitianas.
Para assinalar os cinco anos do terramoto no Haiti, o Papa Francisco promoveu este sábado uma audiência com todos os responsáveis da Santa Sé que acompanham os projetos de reconstrução daquele país das Caraíbas.
JCP/OC