Haiti: AIS lança alerta

Uma equipa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre(AIS) regressou de uma visita ao Haiti, onde puderam constatar um cenário de «pobreza devastadora e falta de esperança». Os responsáveis da organização católica deixam um alerta para a necessidade urgente de ajuda, após três semanas no terreno em que constataram «um povo que sofre uma crise humanitária e moral quase numa escala bíblica». O Haiti é uma das nações mais subdesenvolvidas do mundo Ocidental e ali o trabalho da Igreja Católica representa um dos poucos focos de esperança para a população. A equipa da AIS recebeu mais de 60 pedidos de ajuda, desde painéis solares à construção de igrejas e centros escolares, passando por uma maternidade na capital, Port-au-Prince. 75% da população local vive abaixo do limiar da pobreza. Javier Legorreta, responsável pelos projectos da AIS para a América Latina, refere que o único caminho para começar a ajudar o povo haitiano «é partilhar o seu sofrimento» e entender as suas necessidades. «Após falar com muitas pessoas – bispos, padres, religiosas e leigos – vimos que eles se sentem completamente esquecidos, mesmo rejeitados pelo mundo», alerta. A visita ao Haiti foi fundamental para perceber as necessidades do país, isolado por causa de maus serviços postais e telefónicos, para além da falta de computadores e outros serviços informáticos. Legorreta afirma mesmo que apenas 4 dos semáforos que encontrou estavam a funcionar. Ao longo de 2006, a AIS concedeu mais de 520 mil euros para apoiar projectos no Haiti. A AIS é uma organização dependente da Santa Sé, tendo por objectivo apoiar projectos de cunho pastoral em mais de 130 países onde a Igreja Católica está em dificuldades. Em Portugal, a Ajuda à Igreja que Sofre começou a sua acção pastoral em Outubro de 1995. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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