Caso de alegados abusos sexuais vai voltar a ser apreciado
Guarda, 11 jul 2014 (Ecclesia) – O Tribunal da Relação de Coimbra declarou nulo parte do acórdão que tinha condenado o antigo vice-reitor do Seminário do Fundão a 10 anos de prisão por alegados crimes de abusos sexuais cometidos contra menores.
Numa nota de imprensa publicada através da sua página na internet, a Diocese da Guarda já realçou que só vai reagir a este assunto quando "o mesmo transitar em julgado".
O padre Luís Mendes tinha sido condenado no final de 2013, pelo Tribunal do Fundão, a 10 anos de prisão por ter sido considerado provado o envolvimento do sacerdote na prática de 19 crimes de natureza sexual contra seis crianças.
A decisão da Justiça foi depois contestada pela defesa do antigo vice-reitor do Seminário do Fundão, alegando algumas irregularidades no processo, tendo agora o Tribunal da Relação de Coimbra declarado nulo parte do acórdão sem contudo dar provimento ao recurso apresentado para a suspensão da pena, adianta a Renascença.
O caso vai assim voltar a ser alvo de apreciação por parte do Tribunal do Fundão.
Os menores envolvidos neste processo têm idades entre os 11 e os 15 anos e a maioria estava na altura dos alegados crimes em regime de internato no Seminário do Fundão.
De acordo com o processo, o padre Luís Mendes terá cometido os abusos entre 2008 e 2012, estando desde dezembro desse ano em regime de prisão domiciliária.
DG/JCP/OC
noticia corrigida no dia 12.07.14