Medalhas de honra entregues a D. Manuel Felício, D. António Moiteiro e D. António Luciano, com ligações à cidade






Guarda, 28 nov 2021 (Ecclesia) – A Câmara Municipal da Guarda distinguiu este sábado, Dia da Cidade, os atuais bispos da Guarda, Aveiro e Viseu com a Medalha de Honra do Município– Grau Ouro.
Sérgio Costa, presidente da autarquia, sublinhou no seu discurso “o papel da igreja e o seu contributo para a implantação dos seus valores humanistas na história coletiva da Guarda”.
“O reconhecimento de três homens, de três grandes cidadãos guardenses, suas excelências reverendíssimas D. Manuel Felício – bispo da Guarda, D. António Moiteiro – bispo de Aveiro e D. António Luciano – bispo de Viseu, todos eles com ligações à Guarda, tem um propósito. Estes homens, com o exercício pleno do seu ministério, consubstanciaram e demonstraram a sua fé sólida eminente; a sua piedade e o seu enorme zelo”, indicou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
“Com o seu exemplo de vida, estas três personalidades representam a dedicação aos preceitos da fé cristã e à entrega fraterna e abnegada ao seu semelhante”, acrescentou o responsável.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda destacou ainda o serviço prestado pelos três bispos católicos na “construção e preservação do património material, permitindo o usufruto de todos”.
“O vosso papel de agregadores sociais e de defesa dos mais desfavorecidos continua a ser necessário e fundamental para que a sociedade e a comunidade tenham mais equidade e justiça social. Por isso o nosso penhorado agradecimento”, declarou.

O bispo diocesano da Guarda afirmou ser hora de “dar visibilidade nacional, ibérica e europeia” à cidade, “capital da beira interior e da Serra da Estrela”.
Num artigo escrito ao jornal ‘A Guarda’, D. Manuel Felício convidou a “dar especial atenção aos mundos particularmente sensíveis da saúde, da educação, e da ação social, fatores decisivos para fixar umas pessoas e atrair outras”.
Para D. António Luciano, atual bispo de Viseu, importa retirar a cidade da Guarda do “anonimato, das periferias e das franjas da interioridade”, dando-lhe um “destino atual” que corresponda a uma “oportunidade para o presente e o futuro”.
Já D. António Moiteiro, bispo de Aveiro, convidou a combater a “desertificação do interior” para gerar uma “sociedade mais equilibrada, onde as várias gerações possam coexistir e intervir no desenvolvimento do território”.
A Guarda celebrou 822 anos do foral atribuído por D. Sancho I à cidade mais alta do país.
LFS/LS/OC