Guarda: Jubileu acontece na visita aos doentes, aos presos e na partilha bens, indica D. Manuel Felício

Administrador apostólico da diocese presidiu à celebração de início do Ano Santo e prestou homenagem «aos serviços da pastoral prisional»

Guarda, 29 dez 2024 (Ecclesia) – O administrador apostólica da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, presidiu hoje à celebração que assinalou o início do Jubileu e apelou à prática das “obras de misericórdia”.

Na homilia da celebração, D. Manuel Felício referiu-se à história dos jubileus, que valorizaram sobretudo a “prática da Indulgência, as peregrinações e visitas aos lugares jubilares e a oração recomendada nesses mesmos lugares”, esquecendo as pessoas que correm “risco da exclusão social”.

D. Manuel Felício lembrou a Bula do Papa Francisco que proclama o Jubileu 2025, intitulada ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), onde se apela à atenção aos excluídos, nomeadamente a quem está refém de dívidas e a quem está preso, assim como o Decreto sobre a Indulgência Jubilar, publicado no dia 13 de maio último, onde se relaciona o “benefício da Indulgência Jubilar” com a “prática das obras de misericórdia”.

“Lembra, a propósito, a visita aos doentes e aos que vivem em solidão; a visita aos presos e principalmente a partilha de bens  em favor dos mais necessitados”, afirmou.

O administrador apostólico da Guarda referiu-se também ao pedido do Papa Francisco, que propôs aos governos “formas de amnistia ou de perdão da pena”, para que possam restituir a esperança aos reclusos, e prestou homenagem aos assistentes religiosos e voluntários que trabalham nas prisões.

“Prestamos homenagem aos serviços da pastoral prisional, com os seus muitos voluntários, que não cessam de levar aos prisioneiros o conforto e o acolhimento que a sociedade lhes deve, acompanhando-os com o conforto da esperança que nos vem da Pessoa de Jesus”, disse.

A celebração de abertura do Jubileu 2025 iniciou na Igreja da Misericórdia, na cidade da Guarda, às 15h00, onde foram lidas passagens da Bula Papal que convoca o Jubileu e depois os participantes partiram em procissão até à sé; na entrada da sé, foi feita uma “especial saudação à Cruz” e depois, na Fonte Batismal, o “rito da memória do Batismo”.

O administrador apostólico da Guarda referiu-se ainda na homilia da Missa à Festa da Sagrada Família, que se assinala este domingo, recordando as lições da Família de Nazaré, referidas pelo Papa Paulo VI na homilia pronunciada na Basílica da Anunciação, nos anos 60 do século XX: “uma lição de silêncio, uma lição de vida familiar e uma lição de trabalho”.

D. Manuel Felício é administrador apostólico da Guarda desde o dia 20 de dezembro, quando o Papa Francisco nomeou como novo bispo da diocese D. José Miguel Pereira, até agora reitor do Seminário dos Olivais

PR

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Agência ECCLESIA

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