Guarda: Igreja de Vale das Éguas assaltada

Duas imagens de santos e uma gargantilha em ouro foram roubados, hoje, do interior da igreja matriz de Vale das Éguas, no concelho do Sabugal, disse, ao Jornal A Guarda, o presidente da Junta local, Fernando Proença. Segundo o autarca, o assalto foi praticado durante a madrugada, tendo sida levadas as imagens de Nossa Senhora do Rosário e de S. José, ambas em madeira, “que estavam nos altares” e “também roubaram uma gargantilha em ouro, que estava ao pescoço da imagem de Santa Luzia”. O presidente da Junta de Vale das Éguas contou que o roubo foi detectado pelas 8.00 horas e que após o alerta ter sido dado por populares “ficou tudo sobressaltado” na aldeia. “Juntou-se o povo todo que se encontra muito revoltado” com a situação, contou, referindo que os assaltantes entraram na igreja após terem rebentado a porta lateral do lado esquerdo com um pé de cabra. Fernando Proença contou que deu conhecimento da situação à GNR e que o caso passou depois para a Polícia Judiciária da Guarda. Face a este assalto, o primeiro do género registado na freguesia, adiantou que vai pedir o reforço da vigilância junto da GNR. “Vou dizer aos guardas [GNR] que passem mais vezes” na freguesia, disse, embora reconheça que o aumento da vigilância de pouco valerá, porque “os ladrões quando querem roubar, sabem por onde entrar e sair” sem serem vistos. Para auxiliar as autoridades policiais na recuperação de imagens e de peças de arte sacra furtadas, a Diocese da Guarda está a fazer um levantamento dos bens existentes no seu território. O inventário está a ser realizado com a ajuda dos párocos, com a colaboração de uma técnica licenciada em História de Arte, e contempla o património móvel e imóvel da Diocese. Confrontado com o furto, hoje registado em Vale das Éguas, o padre Francisco Vilar, presidente da Comissão Diocesana de Arte Sacra, disse ao Jornal A Guarda, que “as fotografias [dos santos desta igreja] estão tiradas”, desconhecendo se já farão parte da base de dados. Além do inventário patrimonial permitir que a Diocese “saiba aquilo que há”, o responsável indicou que, em caso de furto de objectos de arte sacra, “a sua identificação torna-se mais fácil”.

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