Guarda: Diocese quer «alargar círculo» de fiéis

D. Manuel Felício abriu novo ano pastoral realçando que «nunca como hoje a sociedade precisou tanto da diferença do Evangelho para se motivar»

Guarda, 17 set 2011 (Ecclesia) – O bispo da Guarda quer “alargar o círculo” daqueles que participam ativamente na Igreja, fazendo chegar a Palavra de Deus “aos menos atentos”, àqueles que “praticam de vez em quando” e aos “indiferentes”.

“Mais do que uma urgência este é um dever que temos para com a própria sociedade, que nunca como hoje precisou tanto da diferença do Evangelho e de Cristo para se manter de pé, para se motivar”, explicou D. Manuel Felício, em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA.

Desde sexta-feira que o prelado se encontra reunido com o clero e responsáveis leigos, no Centro Apostólico D. João de Oliveira Matos, para dar início ao novo ano pastoral na diocese egitaniense.

Subordinado ao tema “Missão para a Nova Evangelização”, o plano pretende sensibilizar todos aqueles que animam as diversas paróquias e serviços para a importância de “estarem preocupados com os que andam fora da órbita do Evangelho”.

Para cumprir com esta tarefa, D. Manuel Felício conta também com as ordens religiosas da Guarda, nomeadamente os Missionários do Verbo Divino e os Redentoristas.

Mais do que a crise social que afeta a sociedade, o principal entrave à “novidade” da Boa Nova, segundo o bispo, “é o caráter instalado das pessoas e a rotina da vida”.

A Igreja Católica, para aquele responsável, deve olhar para a atual conjuntura não como “uma dificuldade”, mas sim como “uma oportunidade de contribuir para que todos se deem conta de que não podem continuar na mesma, que precisam de se desinstalar”.

As jornadas de abertura do ano pastoral 2011-2012 da diocese da Guarda terminam este sábado, com destaque para reflexões sobre a pedagogia de Jesus Cristo, segundo textos do Evangelho de S. Marcos.

JCP

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Agência ECCLESIA

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