Guarda, 16 jun 2023 (Ecclesia) – As primeiras Jornadas Diocesanas da Pastoral Social da Guarda tiveram como orador o padre Lino Maia e reuniram “mais de 60 representantes de Instituições do Sector Social e Solidário”, esta quarta-feira, dia 14, no Seminário da Guarda.
Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, o Departamento de Ação Social informa que o presidente da CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade -, o padre Lino Maia, refletiu sobre “os desafios das IPSS’s (Instituições Particulares de Solidariedade Social)” na Diocese da Guarda.
“Começou por vincar a matriz diferenciadora das IPSS’s umbilicalmente ligadas à Igreja e à sua Doutrina Social, bem como, a necessidade de se manifestar numa pastoral paroquial alargada”, acrescenta.
O presidente da CNIS destacou, como marca distintiva das Instituições de Solidariedade, que, “apesar das dificuldades, nunca” fecham as portas, nem abandonam as pessoas, nem as famílias, porque as conhecem.
“Este traço identificativo leva-nos a não recorrer habitualmente a greves, nem a exigir mais do que aquilo que consideramos justo”, referiu o sacerdote, indica a nota da Diocese da Guarda, enviada pelo Gabinete Episcopal de Comunicação e Relações Públicas.
O padre Lino Maia, abordou também a necessidade de “uma ampla reflexão no sentido de, aquando da revisão da Constituição”, que salvaguarde, para além, do direito universal a saúde e a educação, “também o direito a proteção social”.
As primeiras Jornadas da Pastoral Social da Diocese da Guarda tiveram a participação de “mais de sessenta representantes de Instituições do Sector Social e Solidário de âmbito diocesano”, que manifestaram “o desejo” que o Departamento de Ação Social “continue a promover ações desta natureza, que envolvam e promovam a formação e a concertação de posições e apoios”.
Com o tema ‘Os desafios das IPSS’s na nossa Diocese’, esta iniciativa realizou-se devido à preocupação do bispo da Guarda, D. Manuel Felício, “com as muitas dificuldades por que passam as Instituições Particulares de Solidariedade Social, nomeadamente com o crescimento dos encargos, mormente os económicos”.
CB